Foto: Agência Senado |
Mão Santa condenou a estratégia do governo de querer assumir, ao mesmo tempo, o comando da Câmara e do Senado Federal. Ele defendeu a tradição na eleição do Senado, que sempre escolhe o candidato da maior bancada, hoje pertencente ao PMDB.
O senador identificou que não há unanimidade no partido, mas há a maioria defende uma candidatura. Caso não seja do PMDB, Mão Santa disse que deveria ser respeitada a segunda bancada, que é do Democratas.
“Se formos brigar por cargos em uma eleição aqui, por comissão, que já é uma eleição, por indicação, vamos nos esfrangalhar. É isto que o Executivo quer, é isto que ele está mandando: boicotar essa tradição e essa história. Defendi essa, porque o PMDB é majoritário. Estão a serviço do mal, estão a serviço de desmoralizar isso aqui. É isso que o Executivo quer”, condenou o parlamentar.
Para exemplificar o respeito dos parlamentares ao candidato da maior bancada, Mão Santa lembrou do voto único que o ex-senador José Alencar obteve na disputa pela presidência da Casa. “Então, eu prego a união, o entendimento e a harmonia para estarmos forte, porque nós somos o povo. E eu quero dizer que o PMDB vai ter candidato aqui. Nós somos vinte. Mas quero dizer que a maioria esmagadora disse que queria candidatura própria. Aí, eu fui sondar”, esclareceu.
Mão Santa anunciou que no próximo dia três de dezembro, o Líder do Partido, marcou a reunião do PMDB para indicar o candidato.
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