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“É um retrocesso muito grande”, diz Ciro sobre medida do governo Bolsonaro

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Foto:reproduçãoTVCidadeVerde

O presidente nacional do Progressistas, senador Ciro Nogueira, disse se preocupar com a decisão do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) de suspender o programa Mais Médicos. Ciro afirma que a medida pode gerar um retrocesso no atendimento de saúde básica do país, principalmente, na região Nordeste.

Segundo ele, apesar do Ministério da Saúde abrir um edital para preenchimento das vagas deixadas pelos cubanos, ele acredita que o interesse  dos médicos  brasileiros será pequeno. Ele coloca como obstáculo o valor do salário pago. 

“Minha grande preocupação é retirar bruscamente esses médicos que são fundamentais para boa parte dos municípios brasileiros, em especial no Piauí. Isso nos deixa muito preocupado. Isso vai ser uma tragédia. Não temos condições de suprir essa lacuna de uma hora para outra. O Ministério da Saúde vai abrir o edital para substituição. Pelo que conheço acho difícil os médicos brasileiros, pelo salário pago aos cubanos, assumirem esse papel, nessa escala que é muito grande. Acho difícil. É um retrocesso muito grande”, afirmou.

O senador progressista fez críticas ao que chamou de “ditadura cubana”. “Acho louvável a preocupação de Bolsonaro no que diz respeito ao salário desses médicos. A maior parte vai para o governo cubano. Acho isso erradíssimo. Sempre fui contra e abomino a ditadura cubana até mais que o presidente Bolsonaro”, declarou.

Lídia Brito
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