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Maternidades de Teresina estão 100% lotadas, diz FMS

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Foto: PMT

As quatro maternidades da Prefeitura de Teresina, situadas nos bairros Satélite, Promorar, Dirceu e Buenos Aires, registraram 100% de ocupação de leitos, nesta quinta-feira (22). A taxa é reflexo da interdição parcial da Maternidade Dona Evangelina Rosa e foi pauta da discussão de hoje entre o presidente da Fundação Municipal de Saúde, Charles da Silveira, e diretores destes estabelecimentos de saúde.

Na reunião, o grupo da rede municipal de saúde fez à elaboração da proposta de fluxo do atendimento da gestante, que será apresentada na tarde de hoje (22) para a Secretaria de Saúde do Estado do Piauí e Ministério Público. Eles irão, conjuntamente, desenvolver plano emergencial para reorganizar a rede obstétrica e neonatal neste período de interdição. 

“A FMS quer participar da solução do problema da Maternidade Dona Evangelina Rosa, mas é preciso que as maternidades da Prefeitura de Teresina trabalhem apenas dentro da sua capacidade física instalada. Estamos articulando com a Secretaria de Saúde do Estado, de modo a evitar prejuízos para a população”, afirma o presidente da Fundação Municipal de Saúde, Charles da Silveira. 

Ele explica que a rede de saúde do SUS é integrada, de modo que o funcionamento de cada ente viabiliza a sua fluidez: “As maternidades da Prefeitura possuem leitos suficientes para acolher gestantes de Teresina, com quadros clínicos considerados de baixo risco. Como somos referência no atendimento de mais 30 municípios do Piauí, é necessária a cooperação da MDER, que é referência no atendimento de alto risco, mas também possui leitos obstétricos para baixo risco, inclusive conta com Centro de Parto Normal.”, afirma. 

O presidente considera ser fundamental a organização da rede de saúde do Estado do Piauí: “Com a efetiva atuação de cada maternidade do interior do Piauí, podemos evitar a vinda desnecessária para Teresina de gestantes classificadas como de baixo risco. A organização de cada unidade acaba por desencadear a fluidez de toda a rede. Só se faz saúde pública de forma coletiva. O que não pode ocorrer é que assumamos o ônus da desídia dos gestores dos municípios do Piauí.”, finaliza.

Da Redação
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