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A felicidade com a presença piauiense na festa do futebol brasileiro

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Na segunda-feira (4) as atenções dos esportistas ficaram concentradas no Prêmio Brasileiro 2018, na sede da CBF. Lá foram apresentados os maiores destaques da temporada de 2018. 

Fotos - Lucas Figueiredo - CBF

Eu fiquei numa felicidade enorme porque naquele ambiente estava o futebol piauiense. O picoense Renê foi escolhido como o melhor lateral esquerdo, atuando pelo Clube de Regatas Flamengo do Rio de Janeiro.

Renê jogou bola em Picos nas tradicionais peladas com amigos da época, disputou algumas competições, participou de peneiras e foi para o Estado de Pernambuco. 

Não demorou para ser titular do Sport, fazendo sucesso na Ilha do Retiro, ao ponto de despertar o interesse do clube da Gávea. Ficou no banco em algumas partidas e não demorou para conquistar a posição de titular. 

Fez um bom Campeonato Brasileiro e ganhou lugar na seleção do ano. Aliás o Flamengo chegou a ter três jogadores piauienses: Renê, atualmente titular; Rômulo que não conseguiu jogar tudo o que sabe(como fez no Vasco da Gama e na Seleção Brasileira) e Jônatas, vendido para o exterior.

Na mesma noite dos melhores do ano lá estava Adriana ( a Maga para suas companheiras de Tiradentes ), premiada como a melhor jogadora do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino. Atuando pelo Corinthians, a piauiense realizou grandes partidas e marcou 14 gols. 

Adriana é piauiense de União e no Tiradentes já mostrava as duas qualidades, atuando aqui em Teresina. Esto ano esteve na Seleção Brasileira, atuando ao lado de Marta & Cia. Lembramos que Valéria e Júlia Beatriz, mais duas piauienses, estão seguidamente sendo convocadas para as Seleções do Brasil Sub-20 e Sub-17. 

E o Tiradentes deixou de aproveitar uma outra jogadora com petencial para brilhar em qualquer parte do Brasil. Trata-se de Geórgia, natural da cidade de Floriano. A garota, desgostosa com o tratamento no clube, abandonou a carreira.

Em tempos de "desgraça" no futebol piauiense provocada por maus dirigentes, voltados apenas para os seus interesses pessoais, a juventude mostra nos campos brasileiros que o Piauí não é o fim do mundo. 

Nas categorias de base em vários estados estão dezenas de  jogadores que sairam de cidades do nosso interior e dos bairros de Teresina.

Dídimo de Castro
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