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Merlong diz que deve assumir mandato de deputado no lugar de Fábio Abreu

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Foto:WilsonFilho/CidadeVerde.com

O retorno do deputado federal Fábio Abreu (PR) para a Secretaria de Segurança Pública já é dada como certa na base aliada do governador Wellington Dias (PT).  O primeiro suplente da coligação, ex-secretário de Governo Merlong Solano (PT), afirma que  deve assumir a cadeira na Câmara Federal no lugar do parlamentar do PR.

Merlong afirma que há a certeza sobre a convocação de um deputado federal, que deve ser Fábio Abreu, e não descarta a possibilidade da convocação do segundo nome. Ele nega que possa assumir a secretaria de Educação. 

“A conversa foi preliminar. Uma conversa geral, mas sem definição de qual projeto o governador deseja me propor. A  princípio parece bastante claro que ele vai chamar pelo menos um deputado federal para ser secretário. Como eu sou primeiro suplente serei chamado para ser deputado. Não há clareza quanto a possibilidade de chamar ou não o segundo deputado para ser secretário. Não recebi nenhuma proposta para ser secretário de Educação Neste momento é o que parece mais claro considerando que o governador já decidiu chamar um deputado federal. Mas existe a possibilidade dele convocar o segundo. Parece claro que este deputado federal será o Fábio Abreu”, declarou.

Sobre a participação do PT no governo, Merlong afirma que o partido não irá ocupar necessariamente as mesmas pastas que ocupa hoje. Ele lembra que a realidade na base aliada do governo é diferente da de 2014.  

“Não necessariamente. O governador Wellington Dias inclusive tem uma tradição, considerando que ele vai para o seu quarto mandato, de não repetir os mesmos cargos. Embora possa haver repetições, até acredito que haverá algumas, mas não é obrigatório que o PT continue exatamente nas mesmas secretarias. É um novo governo. Diferente da eleição de 2014, nesta a base já saiu com 24 deputados estaduais eleitos. E o governador fará a composição do governo dialogando com toda essa base”, afirmou. 

O ex-secretário fala sobre a possibilidade do ex-deputado Osmar Júnior (PCdoB) assumir a Secretaria de Governo. “O PT pode abrir mão de qualquer secretaria. O projeto mais importante é o Governo do Estado sob a direção do governador Wellington Dias. É obviamente com a participação do partido. Ceder espaços em uma secretaria significa ganhar em outra para que o partido tenha uma participação efetiva na condução da gestão”, disse.

Lídia Brito
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