O Instituto de Criminalista inicia nesta quinta-feira (13) o processo de coleta de dados genéticos de presos no sistema penitenciário do Estado do Piauí. O material fará parte de um banco nacional de dados.
A coleta iniciará com os detentos, de regime semiaberto, da Colônia Agrícola Major César. O perito criminal Fausto Fortunato explicou que o procedimento é simples, determinado pela Secretaria de Segurança juntamente com a Secretaria de Justiça, em cumprimento a Lei 12.654/2012.
"Nós temos um kit que recebemos da Secretaria Nacional de Segurança Pública para a coleta desse material genético, material biológico dos condenados. Além de envelopes que vão garantir levar o material até o laboratório, nós temos também luvas, aventais e um dispositivo de coleta do material biológico para retirar células epidérmicas da cavidade bucal", comentou.
O projeto de coletar é direcionado para pessoas condenadas por crimes contra a vida, como estupros, latrocínios e homicídios.
"Com a participação do Piauí neste banco de dados nacional de perfis genéticos, nós estamos recebendo cerca de R$ 3 milhões em equipamentos para que nós possamos abrir o nosso laboratório de DNA forense", acrescentou o perito.
Isso ajuda na identificação de cadáveres, em crimes hediondos com material biológico. Inicialmente, o material coletado será enviado para um laboratório em Brasília até que o laboratório seja inaugurado no Piauí. "Neste momento, nós não temos esse laboratório para fazer esse confronto. E, a partir do próximo ano, nós teremos essa possibilidade", conclui Fausto.
Carlienne Carpaso
Com informações do Notícia da Manhã
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