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Palmeiras muda perfil de contratações, mas ainda pode trazer nome de peso

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Com planejamento adiantado para a temporada 2019, o Palmeiras tem demonstrado uma mudança no perfil de suas contratações para o próximo ano. Se na última janela de fim de ano o clube trouxe principalmente nomes já consolidados no cenário nacional, agora, o plano é de apostas em jovens que se destacaram em equipes de menor expressão. 

Ainda assim, não está descartado um reforço de peso, com Ricardo Goulart como maior possibilidade.

A leitura do departamento de futebol é que as carências do elenco já foram supridas com os cinco reforços anunciados até aqui: o volante Matheus Fernandes, o meia Zé Rafael, os pontas Carlos Eduardo e Felipe Pires e o centroavante Arthur Cabral. O meia Raphael Veiga, que passou o ano emprestado ao Atlético-PR e se destacou, também deve receber oportunidade.

O discurso da diretoria, porém, é de que o Palmeiras está sempre atento a "oportunidades de mercado" para fortalecer o grupo, que podem surgir a qualquer momento. Foi isso o que aconteceu no caso de Gustavo Scarpa, que foi contratado no meio de janeiro após romper seu vínculo com o Fluminense na Justiça. 

Até então, o Verdão havia anunciado cinco reforços para 2018: o goleiro Weverton, os laterais Marcos Rocha e Diogo Barbosa, o zagueiro Emerson Santos e o meia Lucas Lima.

No caso de Goulart, que é um desejo antigo do clube, há empecilhos como o alto salário que o meia-atacante recebe na China e a dificuldade em convencer o Guangzhou Evergrande a abrir mão do atleta, que tem contrato até 2020. Apesar disso, o clima interno é de otimismo pela contratação.

O cenário também muda no caso de um jogador importante ser vendido, como Dudu, que foi destaque do Campeonato Brasileiro e já ficou muito perto de sair para o futebol chinês no meio do ano. Se isso acontecer, o Palmeiras pode se movimentar novamente no mercado para não perder qualidade no elenco.

Com um elenco já considerado de primeiro nível para o futebol brasileiro, a meta do Palmeiras deve continuar sendo fazer contratações pontuais para manter esse patamar, atacar eventuais carências e também enfraquecer rivais. 

Além disso, o clube tem como discurso olhar mais para as categorias de base, que vêm de dois anos extremamente bem-sucedidos, mesmo que Felipão tenha pouco espaço de manobra para aproveitar os jovens no time de cima.

LEANDRO MIRANDA
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)

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