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Mudança na Assembleia é recado das urnas, diz deputado Júlio Arcoverde

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A alternância de poder na Assembleia Legislativa do Piauí é uma reivindicação popular, um recado das urnas. A análise é do presidente do Progressistas no Piauí, deputado estadual Júlio Arcoverde. O partido dele disputa a cadeira do atual presidente, Themístocles Filho, após lançar o nome do deputado Hélio Isaias.

"Não estamos tratando de uma coisa pessoal, até me dou com o deputado Themístocles Sampaio. Não é projeto do Júlio, do Hélio, da Janaina, é da sociedade que está mandando um recado das urnas. Não é um projeto de pessoa física, é um projeto de mudança", disse durante entrevista à TV Cidade Verde.

Júlio Arcoverde afirmou que sempre há a possibilidade de consenso, mas caso isso não seja possível, o caminho é disputa através do voto.

"Sempre há possibilidade de consenso. Na Assembleia são 30 votos, 30 pessoas que possuem condição de dialogar e o governador sendo o maestro desse jogo do consenso. A presença dele fortalece muito o diálogo dos deputados e a gente chegue a um denominador comum no dia 1. Se não tiver consenso, nós vamos para o voto e quem ganhar possa administrar bem a Assembleia. Esperamos que seja o Hélio", ressaltou.

Segundo o deputado, o Progressistas está tão focado na mudança de comando na Alepi que, caso Hélio Isaias venha a desistir, ele assume a candidatura. "Se por acaso o deputado Hélio Isaias desistir, o que não vai acontecer- eu me prontifico a botar meu nome e continuar essa bandeira da mudança", disse.

Arcoverde defendeu que o consenso pode ser em torno do nome de Hélio, já que ele possui uma boa relação com o governador. "Querem alternância de poder na Casa. Quando na democracia não há consenso, só resta o voto. O Hélio foi secretário, foi contemporâneo do governador e ele contempla a todo o partido", declarou.

Foto: Roberta Aline

Reforma administrativa

Sobre a reforma administrativa que o governo prepara, o presidente do Progressistas garantiu que o partido não fará pressões ao governador Wellington Dias.

"O governador está a vontade pra fazer as mudanças. Dos Progressistas ele não irá sofrer pressão nenhuma, quando entregamos aquela carta entregamos todos os cargos. Agora é a hora de pensar na sobrevivência do nosso estado e não na sobrevivência política", finalizou.

Hérlon Moraes
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