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Esclerose múltipla: sintomas, medicamentos e alimentação

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

José Leda sofre de esclerose lateral amiotrófica

Os pacientes que sofrem com esclerose múltipla remitente recorrente (EMRR) contam com um novo medicamento disponível na rede pública. Além da versão de 20 mg, o Sistema Único de Saúde incorporou o acetato de glatirâmer (Copaxone) 40 mg. A mudança tem o objetivo de reduzir o número de aplicações de sete para três doses por semana. 

A esclerose múltipla é uma doença inflamatória causada por danos na mielina, material que isola e protege os nervos. Ela atinge o sistema nervoso central e provoca distúrbios na comunicação entre o cérebro e o corpo.

Duas a três vezes mais frequentes em mulheres, a doença afeta normalmente adultos entre 18 e 55 anos de idade. Apesar disso, crianças e idosos também podem ser atingidos.

Números

Levantamentos comprovam que cerca de 85% dos pacientes com a doença são diagnosticados inicialmente com esclerose múltipla remitente recorrente. Os outros níveis da doença são secundariamente progressiva (EMSP) e primariamente progressiva (EMPP).

Estima-se que a cada 100 mil habitantes no mundo, 33 sofrem com a doença. No Brasil, aproximadamente 35 mil pessoas convivem com a esclerose múltipla. Atualmente, o SUS realiza o tratamento de aproximadamente 15 mil.

Sintomas

A fadiga é um dos sintomas mais comuns da doença. Entretanto, existem inúmeros outros, como visão turva, perda de força nos membros, instabilidade e sensações de formigamento.  A situação varia muito de paciente para paciente. Para alguns, a esclerose múltipla apresenta períodos de surtos e remissões. Já em outros a doença tem um padrão progressivo.

Medicamentos

Ainda não existe um medicamento capaz de curar a esclerose múltipla. Entretanto, os remédios disponíveis ajudam a controlar muitos sintomas da doença. 

Além do acetato de glatirâmer, outros medicamentos são utilizados para ajudar os pacientes. Entre eles estão: Ocrelizumabe, Lemtrada, Mitoxantrone e Tecfidera.

Dieta

Estudos ainda não identificaram uma dieta específica para pacientes que sofrem com esclerose múltipla. Entretanto, é recomendado manter uma aimentação balanceada, ajudando nos níveis de energia e na saúde em geral. Por isso, é ideal evitar gorduras e frituras, mantendo uma alimentação equilibrada com fibras, proteína, carboidrato e grãos.

 

Fonte; Estadão Conteúdo

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