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Morte de cabeleireiro é mistério para polícia

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As dúvidas sobre o que aconteceu com o cabeleireiro Marcílio Alves, 35 anos, persistem para os policiais do 7º Distrito, como também para a família da vítima. As pistas são divergentes e o resultado do exame realizado pelo IML (Instituto Médico Legal) diverge das declarações dos familiares.

Samara Araújo, irmã da vítima, esteve no local em que o Marcílio foi encontrado morto. Ela diz que algumas pessoas testemunharam, mas não quiseram a relatar o ocorrido à Polícia. “Disseram que ele estava sendo perseguido por um grupo, que tinha inclusive mulheres”, afirma a irmã. Ainda segundo ela, Marcílio escondeu-se na casa de um homem identificado como Milton. Após a perseguição, ele teria saído correndo, atordoado, em direção ao rio.

A irmã conta ainda que Marcílio, antes de sair de casa no domingo, recebeu uma ligação que o deixou nervoso. Ela diz que ele saiu de casa para atender um cliente e levava R$ 300,00 no bolso. “Minha mãe pediu para que ele não saísse porque parecia cansado, mas ele insistiu e disse que voltava logo. Não voltou”, diz Samara.

Embora a família insista que houve espancamento, o laudo do IML (Instituto Médico Legal) acusa apenas a morte por afogamento e a ausência de hematomas. O delegado do 7° DP, Robert Bezerra, abriu inquérito para apurar o crime. Até o momento, ninguém se apresentou para prestar depoimento.

Marcilío Alves foi encontrado morto no fim da tarde do último domingo. A polícia trabalha com hipótese de suicídio ou de assassinato. Para fugir de assalto ele teria pulado no rio Parnaíba o que levou ao afogamento.


Naruna Brito
Especial para o Cidadeverde.com
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