Deputado João Madson observa os argumentos dos representantes da Abmepi |
De acordo com Flaubert Rocha, o projeto foi feito no gabinete do comando geral sem consulta a tropa e à entidade representativa dos Bombeiros (Abmepi). "A lei foi feita às escuras e com motivação pessoal. Não há uma justificativa plausível para a criação deste Batalhão", destacou o sargento.
Para a Associação, esta Lei iria causar muitos transtornos a todo o efetivo de 300 bombeiros militares, em todo o Estado. "Para compor um Batalhão, precisaríamos de no mínimo, o dobro do efetivo atual que temos em todo o Piauí. Precisamos primeiro, pelo menos, lutar para aumentar nossa tropa, que está totalmente defasada. Para atender as necessidades mínimas, precisamos hoje de 1.200 militares e só temos um quarto disso. Imagine para compor outro batalhão?!", questionou Flaubert Rocha.
Os anseios da Associação foram ouvidas pelos deputados João de Deus e João Mádson que entenderam as conseqüências negativas do projeto e deixaram para ser analisado em março, após o recesso da Assembléia Legislativa. "Os deputados ficaram estarrecidos com a maneira imposta e a falta de sustentabilidade de tal proposta de Lei, inclusive, foram palavras do próprio Dep Jõao de Deus que nem a própria Secretária de Governo, Regina Sousa, tinha conhecimento de tal proposta de lei estava para ser tramitada", acrescentou presidente da Abmepi.