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Teresinense enfrenta média de 22 horas de "apagão", constata Cepisa

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O presidente da Cepisa, Flávio Decat, revelou ontem(10) que o teresinense passa em média 22 horas no escuro, em tempo considerável de três meses. O prazo tolerável seria de 14 horas, o que faz com que o número seja considerado negativo.
 

O presidente da Cepisa, Flávio Decat


O presidente da empresa informou ainda que o tempo espera por atendimento da população dura até 120 minutos. Ele colocou que a maioria dos casos de “apagão” de energia na capital, cerca de 70%, é decorrente da falta de poda em árvores, que acabam encostando nos fios de alta tensão. Teresina trabalha hoje no limite de capacidade, nas cinco subestações de energia. Para atender a demanda será necessária a construção de mais duas.

Ao explicar a baixa cobertura do programa Luz Para Todos no Piauí, Flávio Decat declarou que a Cepisa é uma empresa “tecnicamente falida” e com patrimônio negativo.  Hoje, a companhia tem um saldo negativo de R$ 200 milhões. “Se o governo tiver que vender a empresa vai ter enfiar a mão no bolso”, afirmou.

Eles destacou que a falta de recursos da empresa é causada por inadimplência de órgãos públicos. A principal devedora hoje é Agespisa, mas a empresa já negociou o pagamento da dívida com realização de obras.

Flávio Decat destacou que serão investidos R$ 1 bilhão somente no Piauí, para a implantação de mais de 106 mil ligações. Serão ainda injetados mais R$ 650 milhões para construção de subestações.
 

Yala Sena e Záira Amorim
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