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Corinthians tenta amistoso com Boca na estréia de Ronaldo

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O departamento de marketing e a diretoria de futebol do Corinthians negociam um amistoso contra o Boca Juniors, em 17 de janeiro, para promover a estréia de Ronaldo. O problema é que o médico Joaquim Grava, que examinou o Fenômeno, avisou que ele só deve ter condições de atuar em fevereiro. Como então ele estaria em condições de jogar três semanas antes da previsão médica?



Na Argentina, a notícia já chegou. O Boca foi convidado a visitar o Pacaembu para a estréia de Ronaldo. E não cobraria pouco: estima-se que ao menos US$ 300 mil (R$ 720 mil). A reportagem apurou que o marketing já trabalha com dinheiro de patrocínio que nem sequer entrou; e o jogo contra os argentinos estaria neste pacote.

O fato é que essa é a primeira intervenção do marketing em uma possível escalação de Ronaldo. O que não deve agradar nem um pouco o técnico Mano Menezes. A explicação do vice de marketing, Luiz Paulo Rosenberg, é a de que a comissão técnica pediu um amistoso antes da estréia no Paulistão, que será em 21 de janeiro contra o Barueri, no Pacaembu.

Mas quem acompanha de perto o trabalho de Mano sabe que ele prefere jogos-treinos, como os que foram feitos na pré-temporada de 2008, do que amistosos. Acha que estes últimos tornam a partida mais pegada porque tem camisa oficial, estádio, torcida, o que pode causar lesões em jogadores que voltaram de férias há pouco tempo. Imagine então o que ele vai achar de uma partida festiva, com cara de comemoração de título?

Em entrevista à Rádio Globo, Sidinei Lobo, auxiliar de Mano Menezes, avisou que se Ronaldo estiver com 50% da forma física no dia, que é a previsão dos preparadores e médicos, não entra em campo. "Seria arriscado que ele se machucasse", disse.

E coloca arriscado nisso. Como se recupera de cirurgia no joelho e não joga desde 13 de fevereiro, especialistas dizem que a probabilidade de ele sofrer lesões musculares é muito maior do que em atletas com a condição física excelente.

Ronaldo pode entrar em campo, jogar cinco minutos (como sonha o marketing do clube) e ter uma distensão que o tiraria de combate por alguns meses. Se tiver esse jogo, a tendência é que ele seja apresentado novamente, mas não jogue um minuto sequer.
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