Foto: CRM-PI
Mírian Parente, presidente do Conselho
O Conselho Regional de Medicina (CRM-PI) alerta que se o pagamento dos médicos residentes não for realizado, os pacientes e toda a demanda do Hospital Getúlio Vargas (HGV), no Centro de Teresina, terá sérios problemas. O CRM-PI diz que será um prejuízo para o atedimento perder o trabalho dos residentes que já atuam nas clínicas do Hospital.
De acordo com o Conselho, se os pagamentos não forem feitos, ao todo serão descredenciados profissionais de 11 programas de especialidades médicas. A maioria dos residentes teria que continuar o programa em outros estados e seria um transtorno, pois muitos não estão preparados para essa mudança e o Piauí perderia e muito com a formação do quadro de médicos especialistas.
O CRM diz também que após a divulgação de nota aos médicos e aos piauienses - na qual o Conselho se solidariza com residentes do Getúlio Vargas que tiveram o descredenciamento dos programas pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), não foi informada ainda uma tomada de posição pelo Governo do Estado e Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) para resolver o assunto. Para o CRM-PI, o que já traz grande transtornos e prejuízos para a saúde do Estado e para esses profissionais.
A informação do descredenciamento pelo CNRM se deu na última terça-feira (19) por falta de pagamento das bolsas dos residentes e também dos preceptores. Esse problema se arrasta desde 2015. Para o CRM-PI, a Sesapi precisa resolver o assunto dentro do prazo que foi estipulado pelo órgão nacional que é de 30 dias.
Da Redação
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