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Presidente da Cepisa diz que não vai tolerar ligações clandestinas no carnaval

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O presidente da Cepisa, Nonato Castro, afirmou nesta quarta-feira (27) que a empresa não vai tolerar as ligações clandestinas durante o período de carnaval. Para isso, está fazendo uma série de fiscalizações a estabelecimentos para reforçar o uso regular, seguro e confiável da energia elétrica junto aos foliões e comerciantes. As perdas com os famosos "gatos" chegam a 28%.

"Vamos combater rigorosamente essa questão das ligações clandestinas em todos os lugares. Até a nossa agência vai fazer atendimento na região lá da praia. Estaremos fazendo corte e regularizando a rede para evitar acidentes. Fizemos um trabalho preventivo em outras cidades que têm festas. Não iremos tolerar a clandestinidade durante o carnaval. Além da questão do custo da energia, há uma preocupação principalmente com a preservação de cuidado com a vida humana", explicou em entrevista à TV Cidade Verde.

O presidente disse que é preciso formalizar o pedido de ligação de energia elétrica para não incorrer em crime  "Informar a capacidade ou amperagem do disjuntor necessário à ligação, carga detalhada, nome/CPF ou CNPJ, endereço, objetivo da ligação e data e hora desejado para realizar a ligação e o desligamento. É preciso também alvará ou autorização da prefeitura para os casos de ligação em espaço público e a procuração se o serviço for solicitado por terceiros", detalhou.

Segundo Nonato Castro, se o índice de perda continuar, a Cepisa terá um prejuízo que pode chegar a R$ 70 milhões. " A perda geral está em torno de 28%. Se essa perda não melhorar em 2019, a Cepisa irá perder R$ 70 milhões de energia paga que ela não recebe. A nossa meta é reduzir essa perda em 2%, mas em três anos a gente quer reduzir de 5 a 6 pontos percentuais", afirma.

Desligamentos

O presidente comentou ainda os desligamentos que a empresa vem fazendo, principalmente através do Programa de Desligamento Voluntário (PDV), e o que  precisa ser feito para conseguir recursos e investir.

"As últimas saídas foram por PDV. Tiramos em torno de 70 pessoas, 14 pediram pra sair. A empresa tem que ter um quadro adequado. A Cepisa hoje é uma empresa privada. A folha tem que ser adequada. Esse ano os investimentos serão de 300 milhões de reais. Temos que trazer empresas pra cá. A Cepisa não recebe mais recurso do governo federal e precisa de  dinheiro pra investir. Vamos ter que recorrer a empréstimos bancários. Se a empresa não tiver lucro, você não consegue recursos. Precisamos investir muito e não temos tempo para errar", finalizou.

Hérlon Moraes
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Tags: Cepisa