Em 2002, Uruçuí estava em 10º lugar e em 2006 passou para 1º lugar, devido ao desenvolvimento da região com plantação de soja. A renda anual dos moradores da cidade é R$ 19.471,38. Seguido de Fronteiras, com R$ 11.674,00. Sebastião Leal 8.383,00 Guadalupe em quarto lugar com R$ 7.817,00 e Teresina com R$ 7.482,00.

Pedro Soares - coordenador IBGE

Segundo Pedro Soares do IBGE, não significa ter a melhor condição de vida, porque a desigualdades sociais. Por exemplo, em Fronteiras, que tem uma fábrica de cimento Nassau, mas a população é carente.  “Caso essa indústria venha a falir, o PIB vai lá para baixo”, explicou Pedro Soares.

Apesar de Teresina ter caído (ocupando em 2002 o 3º lugar), a cidade ainda detém 46,91% das riquezas do Estado, ficando em primeiro lugar na maioria dos critérios analisados como: a produção agropecuária, indústria e setor de serviços.

Os piores PIB per capita:

Guaribas com renda anual de R$ 1.368,00 está em primeiro lugar como o pios PIB per capita do Estado, em segundo lugar está Dom Inocêncio com R$ 1.504; Várzea Branca com R$ 1.531, depois está São João do Arraial com R$ 1.614 e Betânia do Piauí com R$ 1.628. Esses municípios sobrevivem da agricultura de subsistência e da transferência de rendas da união como Bolsa Família.

A cidade que mais ganhou posição foi Caldeirão Grande, que em 2002 ocupava a posição em 119, e subiu para 79. E a que mais perdeu foi Antônio Almeida passando de 77 para 124, perdendo 65 posições.

Confira quem são os primeiros lugares em alguns setores:

• Agropecuária: Teresina, Uruçuí, Baixa Grande do Ribeiro, União e Sebastião Leal
• Indústria: Teresina (60%), Parnaíba, Fronteiras, Guadalupe e Picos
• Serviços: Teresina (46,56%), Parnaíba, Picos, Uruçuí e Floriano

 

Flash de Záira Amorim (direto da Seplan)
Redação Caroline Oliveira
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