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Vereador foragido negocia com Gaeco e irá se apresentar em Teresina

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Foto: divulgação MPE/PI

Atualizada às 16h10


O advogado Wildes Próspero informou ao Cidadeverde.com na tarde desta quarta-feira (13) que o vereador Fabiano Feitosa Lira, do PRTB, que está foragido, vai se apresentar em Teresina.

Na manhã de hoje, o Gaeco ( Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) deflagrou a operação "Poço sem fundo" e cumpriu seis mandados de prisão e nove de buscas e apreensões. Somente o vereador de Brejo do Piauí, que teve prisão decretada pelo juiz José Carlos da Fonseca Amorim, não foi localizado.

Wildes Próspero enviou ao Cidadeverde.com o documento que enviou ao promotor Rômulo Cordão, coordenador do Gaeco e que coordena a operação em Canto do Buriti.

O documento pede ao Gaeco para marcar a data e o horário para apresentação do vereador. O parlamentar vai se apresentar na sede do Gaeco, no bairro Planalto Ininga, em Teresina. O horário e o dia serão definidos pelo promotor.

"Existe uma acusação em curso, o vereador garante que é inocente e se coloca à disposição para qualquer esclarecimento", disse o advogado. 

Atualizada às 14h

Um vereador de Brejo do Piauí (a 423 km de Teresina) está foragido e é apontado como um dos chefes da organização criminosa que resultou hoje (13) na prisão de cinco pessoas na operação do Gaeco ( Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).  

O vereador Fabiano Feitosa Lira, do PRTB, conseguiu fugir e está sendo procurado. Ele é suspeito de desviar recursos de manutenção de poços tubulares na cidade de Brejo do Piauí. 

A ex-prefeita de Brejo, Márcia Aparecida da Cruz, seu irmão Emídio Pereira da Cruz, que foi chefe de gabinete da ex-prefeita, foram presos. A operação cumpriu seis mandados de prisão e nove de buscas e apreensões.

O parlamentar juntamente com a ex-prefeita Márcia Aparecida são alvos da operação por corrupção, lavagem de dinheiro, fraude em licitação e crimes contra a administração pública. A quadrilha teria causado um prejuízo aos cofres públicos de aproximadamente R$ 3 milhões.

Na inspeção do TCE (Tribunal de Contas do Estado), em algumas localidades, os próprios moradores é que faziam a manutenção dos poços e chafarizes. A empresa teria recebido cerca de R$ 590 mil e não prestou o serviço, segundo a investigação. 

Veja trecho da sentença do juiz:

"Na investigação, o vereador é apontado com um dos chefes da organização criminosa, além da ex-prefeita já que toda autorização de pagamento era ela que autorizava", disse o promotor José William.

Vereador Fabiano Feitosa

Ele esclareceu que o vereador não tem foro privilegiado porque a investigação é sobre a atuação dele como empresário e não diz respeito ao mandato do parlamentar. 

"As inspeções constataram também que houve duplicidade de pagamentos. No entanto, a empresa nunca prestou o serviço à comunidade", disse o promotor.


Flash Yala Sena
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