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Empresário nega estupro e polícia não descarta que novas vítimas apareçam

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Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com


O empresário de iniciais A.B.D.M.F, 56 anos, suspeito de estuprar uma criança de 4 anos em uma escola de reforço particular localizada na zona Leste de Teresina, prestou depoimento e negou as acusações. Ele foi preso na manhã desta segunda-feira (18) em uma operação da Polícia Civil. O delegado Matheus Zanatta, da Gerência da Polícia Especializada, confirmou ao Cidadeverde.com que a menina foi vítima de ato libidinoso, quando não há conjunção carnal. Ele não descarta que mais vítimas possam aparecer.

"O estupro de vulnerável hoje abrange a conjunção carnal e ato libidinoso. No caso dessa criança, ela foi vítima de ato libidinoso. Ela falou pra mãe, que denunciou", afirmou, ressaltando que o empresário já prestou depoimento.

" Ele foi interrogado e negou os fatos", acrescentou.

Segundo o delegado, após a denúncia, a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) assumiu o caso e trabalhou em depoimentos e laudos para entrar com o pedido de prisão preventiva.

"Depois da denúncia fizemos uma investigação, colhemos depoimentos, laudos de psicólogos e, baseado nisso, nós pedimos a prisão preventiva", afirmou,

Com a publicidade dada ao caso nesta segunda-feira, o delegado não descarta que novas vítimas possam aparecer.

"Não podemos descartar nada, pois como foi divulgado agora pode ser que apareçam novas vítimas. Mas a principio nós só temos essa menina, mas pode ser que surjam mais vítimas. Existe essa possibilidade", destacou.

O delegado ressaltou que detalhes da investigação como nomes, imagens e o local onde funciona a escola não podem ser divulgados para preservar a criança.

"Estamos tratando de uma criança, por isso nada pode ser divulgado. O sigilo é para preservar a vítima, ainda mais se tratando de uma criança. É fundamental preservar a criança", alertou.

Mais cedo, em entrevista coletiva, o delegado disse que o caso está sendo investigado desde janeiro deste ano e que há vários indícios que confirmam o crime. Dentre eles, o laudo psicológico onde a criança relata que os abusos sexuais foram praticados mais de uma vez dentro da escola que presta aulas de reforço a uma média de 70 crianças na faixa etária de 7 a 10 anos de idade. 

De acordo com o delegado, a proprietária da escola não tinha conhecimento dos abusos que teria sido praticados por seu marido.

Hérlon Moraes
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