O presidente do Tribunal de Justiça do Piauí, Raimundo Nonato Alencar suspendeu as férias dos juizes criminais numa tentativa de agilizar os julgamentos dos processos dos presos provisórios.
De acordo com Raimundo Nonato, haverá um recesso durante as festas de fim de ano, mas para não prejudicar o mutirão carcerário coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), as férias foram canceladas.
No Piauí, durante uma semana de mutirão, 1.036 processos já foram julgados e 260 presos provisórios libertados. O Ministério Público Estadual também vai disponibilizar promotores para ajudar no trabalho de regime de plantão do TJ e assim dar maior rapidez aos processos. A idéia do CNJ é encerrar o mutirão carcerário em fevereiro.
Segundo o Conselho Nacional de Justiça, a economia do Piauí hoje é de R$ 6 milhões com a soltura dos 260 presos. Um preso custa ao Estado R$ 1.300 por mês, de acordo com o diretor de presídios da secretaria Estadual de Segurança, Mag Say Say.
A corregedora geral do Tribunal de Justiça, Rosimar Leite informou que vai baixar uma portaria determinando que alguns servidores prestem serviços durante o período de recesso.
O desembargador Edvaldo Moura divulgou que existem varas no Piauí que em um ano, so julgou 7 acusados e outra vara julgou em três anos, 25 processos, o que ele criticou.
Flash de Yala Sena
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