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Minha mãe pede para eu guiar devagar, diz Massa

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Vice-campeão da temporada de 2008 da Fórmula 1, o piloto Felipe Massa admitiu neste domingo que ainda sofre as conseqüências em casa da escolha pelo automobilismo. O destaque da Ferrari no ano disse que sua mãe, Ana Elena, ainda se preocupa com os perigos da profissão e sempre pede para o filho ir devagar nas corridas em que participa.

"Até hoje a minha mãe pede para eu 'correr devagar'. Acho que ela nunca assistiu a uma largada minha. Mãe é mãe", falou, dando risadas em um programa de TV.

Emocionado ao ver as entrevistas de parentes, principalmente dos pais (Titônio e Ana Elena) e da mulher Rafaela, o piloto fez questão de lembrar o início da carreira e o incentivo que recebeu das pessoas mais próximas.

"Uma carreira no automobilismo é muito complicada e muito cara. Tem que ter os pés no chão. É um trabalho bacana, que eu gosto de fazer, mas é muito difícil de chegar. Acho que ele (meu pai) acreditava mais do que todo mundo, até mais do que eu mesmo", afirmou.

Recuperado de uma gripe que o tirou dos treinos na últimas semanas, Massa voltou a manifestar sua paixão pelo futebol. Torcedor de Milan e São Paulo, o ídolo nacional descartou qualquer chance de seguir a carreira nos gramados quando era mais jovem e reforçou que seu maior sonho mesmo é o título da Fórmula 1, que esteve próximo neste ano.

"Eu gosto de futebol, acompanho bastante até quando estou na Europa. Acompanho o Kaká e o Milan e também o São Paulo. Mas acho que não é para mim. Se não fosse no automobilismo , eu faria alguma coisa ligada com carro ou em uma área que tenha a ver com corrida e competição", disse.

"Mas o sonho que eu sempre tive é de ser campeão mundial de Fórmula 1. É um sonho de criança e que me acompanha desde que eu entrei no automobilimo", disse o brasileiro, que acabou vendo o título escapar e ir para as mãos do inglês Lewis Hamilton na última volta do Grande Prêmio do Brasil, no mês de novembro.

Além de se emocionar com as palavras de amigos e familiares, Massa também recebeu elogios de grandes nomes da história da Fórmula 1. Heptacampeão mundial da categoria, o alemão Michael Schumacher destacou o bom relacionamento que possui com o "irmão Felipe" desde os tempos em que eram companheiros na Ferrari.

"Ele é divertido, é um cara que me sinto bem todas as vezes em que estou com ele. Trabalhamos juntos em 2006 como colegas de equipe e foi possível focar só no trabalho, pois não havia jogo político e era um cara direto. Qualquer um gostaria de ter Felipe como amigo", disse o alemão.

Já Jean Todt, diretor da Ferrari, preferiu elogiar o caráter do brasileiro em um ambiente que costuma ser bastante movimentado nos bastidores. "Pedimos para ele não mudar, que continue com os pés no chão e sempre humilde. A Fórmula 1 é um mundo de grande arrogância e ele é diferente dos outros", finalizou.

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