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Sarkozy chega ao Brasil com Carla Bruni

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O presidente da França, Nicolas Sarkozy, defendeu nesta segunda feira a entrada do Brasil no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas). Com elogios ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Sarkozy defendeu que o mundo precisa do Brasil na governança global.

"Eu e Lula nos entendemos. Ele diz algo que faz sentido. Muitos falam muito e não dizem nada. Precisamos do Brasil para a regulamentação do fluxo financeiro mundial", afirmou. O presidente da França também afirmou que a crise financeira mundial faz com que o mundo entre de forma definitiva no século 21. Para o chefe de Estado francês, o mundo não poderia continuar aplicando regras ultrapassadas na economia.

"O ano de 2008 vai ficar marcado na história como o ano em que o mundo entrou no século 21", afirmou Sarkozy durante o 2º Encontro Comercial de Brasil e União Européia, no Rio.

Fazendo coro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Sarkozy observou que a crise amplia a importância do papel da política do mundo. Para ele, a voz da Europa não vinha sendo ouvida devidamente pelos chefes de Estado.

"Os mesmos que diziam que o mundo seria ótimo em 2008 e que agora dizem que será ruim em 2009 vão me dizer o que eu tenho que fazer?", criticou Sarkozy ao comentar as expectativas dos analistas de economia.

Sarkozy lembrou ainda que os países precisam sentar e discutir o comércio mundial, citando o impasse da Rodada Doha da Organização Mundial de Comércio.

Em julho, ministros de 35 países tentaram durante nove dias salvar a Rodada Doha, lançada no final de 2001 e que devia ser concluída em 2004. Ela, no entanto, esbarrou nos interesses contraditórios dos países exportadores agrícolas e dos países exportadores de produtos industrializados.

As negociações da Rodada Doha têm como objetivo liberalizar o comércio mundial através do corte das tarifas e da redução dos subsídios à agricultura.

Sarkozy acrescentou que o presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, terá que tomar iniciativas para a retomar o diálogo com outros países, depois do que considerou um distanciamento do presidente George W. Bush.
 
 
 
 
Fonte: Folha Online
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