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Júlio César diz que não foi convidado para assumir Ministério das Cidades

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O deputado federal Júlio César (PSD) disse que se sente honrado com as especulações para assumir o Ministério das Cidades. Contudo, o parlamentar afirma que não convidado e as especulações se dão pelo perfil ligado aos interesses dos municípios. 

"Não fui consultado, apenas especulado pelos amigos pelo perfil que o presidente da República disse que é uma pessoa ligada aos municípios. Com 20 anos na Casa, minha vida é defender municípios, aumentar os recursos do FPM [...] e isso tem me credenciado pelo perfil. Mas nunca fui convidado, nem sondado sobre isso, nem eu e pelo que sei, nenhum membro do Congresso Nacional. Mas fiquei honrado pela lembrança daqueles que  desejam um ministro do Piauí", disse o parlamentar piauiense. 

Em entrevista ao Notícia da Manhã, desta quarta-feira (15), Júlio César comentou também sobre uma reunião marcada para a próxima semana com parlamentares do Nordeste e o presidente Jair Bolsonaro. 

"Para discutir as desigualdades sociais e regionais no país. A pauta é o fortalecimento dos órgãos regionais [...]  a Sudene está quase sumida. A recriação do Finor que financiava grandes projetos de investimento no Nordeste e também o Dnocs que já teve 14 mil empregados e hoje tem 1 mil e pouco, mais 700 vão se aposentar este ano e precisa ser reestruturado para dar apoio aos açudes do Nordeste", disse o parlamentar. 

Foto: arquivo Cidadeverde.com

"Além da conclusão de obras estruturantes como a transposição do Rio São Francisco que vai beneficiar 20 milhões de nordestinos; segundo é a Transnordestina que tem que ser concluída para que possamos aproveitar o minério de ferro e a produção agrícola para exportar via férrea. Temos que tratar os desiguais desigualmente, priorizando os mais frágeis para um dia diminuir a diferença entre ricos e pobres no Nordeste e no Brasil", acrescenta o deputado federal. 

Júlio César acrescenta que, na pauta a ser discutida na próxima semana, está ainda a proposta que permitirá a geração de receitas para os estados e municípios com a descentralização da contribuição sobre a distribuição do lucro líquido. 

"Essa emenda à PEC da Previdência vai tirar R$ 36 bilhões da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) dividir entre estados e municípios pelo critério do FPM e do FPE. Se aprovado, o Piauí vai receber em torno de R$ 750 milhões/ ano e os municípios R$ 520 milhões. Isso representa aquele 1% do mês de dezembro que cada município recebeu", conclui Júlio César.

 

Graciane Sousa
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