Durante a entrevista, o jornalista Elivaldo Barbosa quis saber se o prefeito Sílvio Mendes fez algum pedido especial e o professor disse que sim. “Na medida do possível um projeto de inclusão social. O prefeito pediu para levar cultura à periferia, tentar oferecer algumas opções as crianças e jovens periféricos, que são justamente os mais vulneráveis, pois existe no Brasil uma prática muito curiosa: tudo para quem já tem tudo e qualquer coisa para quem não tem nada. Como sempre fui pobre acho que devemos oferecer opções ricas para crianças pobres, ou seja, melhores opções para quem tem menos”, explicou.
Sobre como será seu trabalho a frente da Fundação Cultural Monsenhor Chaves, professor Cineas garantiu que vai enfrentar o desafio sem muitas promessas e que ninguém espere dele uma revolução com um orçamento tão estreito num momento de recessão.
“Vou enfrentar o desafio sem muitas promessas, aliás, eu peço que não ponha um fardo pesado demais nos meus ombros, pois vamos trabalhar com limites orçamentários. O que prometo é trabalhar como sempre fiz, com o mínimo e dentro das minhas possibilidades vou procurar honrar a oportunidade que me foi dada pelo prefeito Sílvio Mendes, porque trabalho, sensibilidade e cuidado com a coisa pública, eu acho que é o mínimo que se espera de um gestor”, encerrou.