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Jovem morre após sofrer descarga elétrica pelo celular no Sul do Piauí

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Foto: Reprodução Redes Sociais

Um jovem identificado como Carlos Emanoel, de 15 anos, morreu após sofrer uma descarga elétrica enquanto utilizava o aparelho celular. O caso foi registrado nessa quinta-feira (20) no Sul do estado, na cidade de Campinas do Piauí, a 414 quilômetros de Teresina.

Carlos estava no seu quarto utilizando o aparelho conectado à rede elétrica quando sofreu a descarga. A mãe do jovem estava na cozinha e ouviu um barulho muito forte, correu para o quarto e encontrou o jovem caído.

Uma vizinha da família contou ao Cidadeverde.com que a mãe de Carlos acreditava que o desmaio era resultado de alguma complicação de saúde em decorrência de um tumor na cabeça. O jovem já havia passado por uma cirurgia quando criança e desde então faz acompanhamento médico em estado controlado.

Ele chegou a ser encaminhado para o Hospital Municipal e Simplício Mendes, a aproximadamente 28 quilômetros de Campinas, onde a família foi informada que a causa da morte havia sido uma descarga elétrica. A extremidade de uma das mãos do jovem estava queimada por conta do choque.

Carlos era o irmão mais velho de dois filhos. O velório e o enterro do jovem ocorreram na manhã desta sexta-feira (21).

Alerta

A morte do jovem piauiense entra para a lista de acidentes envolvendo descargas elétricas por aparelhos conectados à rede elétrica. Em entrevista à TV Cidade Verde, o engenheiro eletricista e professor do Instituto Federal, Carlos Moreira, explica que o carregador do aparelho deve ser homologado pela Anatel ou por instituições internacionais.

Ele explica que para os casos envolvendo o uso do fone de ouvido com o aparelho conectado à tomada o risco é ainda maior. "Nesse caso quando a descarga vier, ela passa pelo celular e passa pelo cérebro, que tem um tecido altamente condutor (de eletricidade). Se mata o cérebro mata a pessoa de imediato", alertou.

O engenheiro elétrico explica que a forma correta de uso é desconectar o aparelho do carregador. “Em alguns casos, a rede elétrica pode não ser protegida, o que vale para qualquer aparelho de condutor”, destaca o professor do IFPI.

Valmir Macêdo
[email protected]

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