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Africanos dominam prova e vencem a São Silvestre

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O fato de ter confirmado presença faltando apenas cinco dias para a disputa não impediu o queniano James Kipsang e a etíope Yimer Wude Ayalew de brilharem na São Silvestre 2008. Apostando em um tática que impunha ritmo forte a partir da metade da prova, os dois cruzaram a linha de chegada na primeira colocação, desbancando os principais favoritos ao título.
 
Sem demonstrar nenhum cansaço na temida subida da Avenida Brigadeiro Luis Antônio, Ayalew repetiu o feito de Derartu Tulu em 1994 e deu o segundo êxito ao país nas ruas paulistanas. Ela ainda conseguiu a proeza de não ser ultrapassada por nenhum homem.
 
Ainda assim, Kipsang pode se gabar de ter colocado o Quênia como maior vencedor da fase internacional da São Silvestre, iniciada em 1945: agora, o país africano soma 11 títulos, contra dez dos anfitriões. Longe de ser apontada como favorita, Fabiana Cristine Silva conseguiu o segundo lugar. O vice entre os homens ficou com o então favorito Evans Cheruiyot, atual campeão da Maratona de Chicago.
 
Principal esperança brasileira na disputa, o mineiro Franck Caldeira sentiu dores abdominais e abandonou por volta do décimo quilômetro. Desde que se sagrou campeão, em 2006, ele não conseguiu mais terminar a São Silvestre: no ano passado, ele abandonou no mesmo trecho ao sentir uma indisposição.
 

 
 
A decepção, aliás, foi a marca entre os representantes nacionais, que sequer chegaram ao pódio no masculino. Despedindo-se das competições profissionais, Vanderlei Cordeiro de Lima cumpriu o prometido e fez apenas uma prova discreta, mas mesmo assim foi extremamente ovacionado pelo público ao terminar os 15 quilômetros e beijar o chão.
 
Entre as mulheres, no entanto, o panorama foi diferente, com quatro brasileiras entre as cinco primeiras colocadas: além de Fabiane, Marily dos Santos, Marizete Moreira e Luzia de Souza Pinto conseguiram terminar no pódio.
 
Discretas, as brasileiras só começaram a aparecer por volta do quilômetro 10, quando Fabiana Silva era segunda colocada, seguida por Edielza e Marily – Wude, no entanto, estava longe de ser ameaçada e assim seguiu até o final da prova, inclusive na Brigadeiro. Da mesma forma, Kipsang manteve o domínio entre os homens e se sagrou campeão pela primeira vez na São Silvestre.
 
Fonte: Gazeta Esportiva
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