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Vanderlei aprova limite a estrangeiros na São Silvestre

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O domínio queniano na prova masculina da São Silvestre acendeu a luz vermelha no atletismo brasileiro. Em tempos de discussão de regras para a participação de estrangeiros em provas nacionais, o Brasil ficou de fora do pódio pela primeira vez após dez anos. "Vejo com bons olhos a participação de estrangeiros aqui no nosso País, mas tem de haver critérios", disse Vanderlei Cordeiro de Lima.

Ele apoia a iniciativa da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) de limitar o número de atletas por país em competições nacionais - a medida deve ser aprovada na primeira Assembleia Geral de 2009, no próximo dia 24.

Para Vanderlei, no entanto, a presença de competidores de ponta não deve ser inibida. "Quando os atletas estrangeiros vêm participar destas corridas, o nível técnico melhora e valoriza o resultado da prova".

Nesta quinta-feira, um dia após sua despedida como atleta profissional, o paranaense de 39 anos reafirmou o desejo de trabalhar na formação de jovens atletas, mas descartou a entrada na vida pública - ao menos, por enquanto. "Se realmente acontecer, não será num futuro imediato, vejo isso até um pouco distante". Sua atuação será nas categorias de base. "Estou encerrando um ciclo para dar continuidade a outro", garantiu.

Para os próximos dias, o único planejamento é fazer uma programação de volta aos treinos com o técnico, Ricardo D'Angelo. "Quero continuar correndo como amador, agora sem cobrança, sem expectativa e sem compromisso. Meu único adversário serei eu mesmo."

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