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Professores pedem aumento, mas governo promete só vale-refeição

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Foto: Ascom/Sinte

O Governo do Estado busca acordo com os professores para evitar uma greve geral na educação pública. A categoria quer o reajuste de 4,17% no valor do piso. Porém, o Estado diz não ser possível pagar. Em negociação, o Estado ofereceu pagar o valor por meio do vale-refeição. A categoria protesta. 

Segundo o secretário da Administração, Merlong Solano, a Lei de Responsabilidade Fiscal impede que possa ser dado o reajuste. "Nós nos reunimos e propomos o pagamento do valor correspondente a 4,17% no vale-refeição e o envio de mensagem para a Assembleia reajustando os salários logo que o Estado sair da Lei de Responsabilidade Fiscal. Isso deve acontecer em agosto. Deve ocorrer uma nova negociação e iremos, então, enviar para a Assembleia", destacou.

As negociações emperram com relação ao vale-refeição. A lei proíbe que os inativos recebam esse benefício. Com isso, os aposentados ficariam sem o reajuste. "O vale-refeição não beneficia os inativos. A lei proíbe isso. É a realidade do Estado. Não temos condições de absorver o impacto desse reajuste de 4,17%. É a Lei de Responsabilidade Fiscal que proíbe. A partir de agosto podemos conceder esse aumento", destacou.


Lídia Brito
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