Foto: Reprodução / TV Cidade Verde
A Polícia Civil prendeu na manhã desta terça-feira (16) Maria da Cruz de Moraes Silva, acusada de invadir casas de oficiais do Exército para roubar. Ela foi presa em sua casa, na Prainha, zona Sul de Teresina.
Segundo o delegado Sérgio Alencar, Maria da Cruz cometeu sucessivos roubos, mas sempre era posta em liberdade. Após a investigação referente aos últimos arrombamentos, o 1º Distrito Policial entrou com pedido de prisão preventiva, que foi acatado pela Justiça.
"Ela não atuava só no Centro, mas em toda Teresina. Tinha ocorrência dela no 9º DP, no 11º, no 2º DP... Ou seja, ela é uma criminosa contumaz. Ela está presa no 1º DP e daqui a pouco nós a encaminharemos ao sistema prisional", explicou o delegado.
Sérgio acrescenta que a acusada tem como característica não dizer o nome dos receptadores dos produtos que ela rouba.
Casos registrados
Maria da Cruz estava presa até janeiro deste ano, quando foi posta em liberdade. Em abril, ela foi flagrada por câmeras de segurança furtando casas da Vila Militar, localizada no bairro Ilhotas. Três casas de oficiais foram arrombadas.
Nas ações, a acusada furtou televisores e joias. Juntas, as peças em ouro foram avaliadas em R$ 10 mil. Maria da Cruz confessou revender as joias em ouro no Centro de Teresina por meio da venda em grama. Ela também assumiu ter revendido as TVs, mas não delatou o nome dos compradores.
Ela havia sido presa pelos arrombamentos, mas foi liberada em seguida, até ter a prisão preventiva decretada nesta terça.
Segundo a polícia, Maria da Cruz não tem dificuldade para entrar em residências. "Quando não consegue levantar os portões, esses que são de alumínio, sobe pelo muro e adentra na casa. Faz uma trouxa, coloca na cabeça como se fosse uma lavandeira e sai normalmente. Televisão de plasma chega a levar de três", informou o chefe de investigação do 6º DP, Washington Gomes, na época dos arrombamento a casa dos militares.
Jordana Cury
Com informações de Tiago Melo, da TV Cidade Verde
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