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Criança de três anos suspeita de ter sido dopada morre em hospital

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Atualizada às 11h00

A criança de três anos, de iniciais B.E.R.C., de Amarante (a 160 km de Teresina) não resistiu e faleceu na manhã desta quinta-feira(18) em Teresina. A informação foi confirmada por um boletim médico do Hospital Infantil Lucidío Portela, onde estava internada. De acordo com o hospital, ela sofreu uma parada cardiorrespiratória e apesar de ter sido revertida, não resistiu à gravidade da situação. 
 
A menina teria ingerido um medicamento a qual deixou desarcordada por horas, segundo informou a conselheira tutelar Joseli Santos. A suspeita de abuso sexual foi descartada após exames feitos pelo Serviço de Atenção às Mulheres Vítimas de Violência Sexual (SAMVVIS).
 
O corpo deve ser encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). 

Nota Secretaria de Estado da Saúde 

A Secretaria de Estado da Saúde informa que a menor B.E.R.C, de 3 anos de idade, que deu entrada na tarde da última quarta-feira(17), no Hospital Infantil Lucídio Portela, veio a óbito na manhã desta quinta-feira (18), por disfunção de múltiplos órgãos. 

O boletim médico informa que a criança deu entrada no Hospital Infantil Lucídio Portela, acompanhada da equipe do Samu avançada, com parada cardiorrespiratória, que foi revertida na UTI, mas que infelizmente a criança não resistiu a gravidade da situação. 

A Secretaria de Estado da Saúde informa ainda, que a criança não deu entrada na Maternidade Dona Evangelina Rosa, mas que uma equipe do Serviço de Atenção às Mulheres Vítimas de Violência Sexual (SAMVIS), foi deslocada para o Hospital Infantil Lucídio Portela, onde examinou a criança e constatou que não houve abuso sexual.

Atualizada às 9h39

Segundo a conselheira tutelar de Amarante, Joseli Santos, o suspeito de ter envenenado a criança de três anos é companheiro da mãe. A criança estava na casa do suspeito no momento em que teria ingerido os medicamentos.

Ao chegar na casa e perceber que a filha estava desacordada, a mãe entrou em discussão com o companheiro que a agrediu com a ajuda de uma irmã. "Ela deu entrada no hospital com o rosto inchado e com dificuldade de mexer a perna direita", lembrou Joseli.

Ao ser acionada por funcionários do hospital, a conselheira tutelar acompanhou o atendimento a criança. "O médico de plantão pediu para ficar em observação. Fiquei um tempo com a criança, das 13h30 às 19h. Ela acordava por algumas vezes e vomitava uma baba pastosa. Como ela não teve melhora, foi encaminhada para Teresina".

De acordo com a conselheira, a irmã teria ajudado o suspeito a agredir a mãe da criança.

Joseli relatou que a mãe da menina chegou visivelmente alcoolizada no momento do atendimento no hospital. Recuperada das agressões, a mãe da menina acompanha sua internação em Teresina.

Matéria original

Uma criança de três anos de idade está internada na UTI do Hospital Infantil Lucidio Portela, em Teresina, com suspeita de ter sido dopada e abusada sexualmente. A mãe - que não teve a identidade divulgada - havia viajado, deixado a  criança em casa com o companheiro e quando voltou a menina estava desacordada. Ao questionar o motivo, a mulher teria sido espancada. 

O caso ocorreu na última segunda-feira (15), na cidade de Amarante, no interior do Piauí. Devido ao estado de saúde, a criança foi transferida para o hospital do bairro Promorar, na zona Sul da capital, e posteriormente para o hospital infantil. 

"A gente recebeu uma ligação do hospital de Amarante informando que essa criança tinha chegado desacordada. A mãe tinha sido espancada pela família que tinha ficado responsável pela criança. A menina ficou em observação e como ela não acordou o médico regulou para Teresina", explica a conselheira tutelar Joseli Santos.

Por conta das agressões, a mãe não teve condições de vir para Teresina com a filha. A avó materna está acompanhando a criança. 

"A mãe não teve condições de vir porque foi agredida pelo companheiro e irmã dele", reitera Santos.

O Serviço de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência Sexual (SAMVVIS), que funciona na maternidade Evangelina Rosa, foi acionado para constatar ou não se houve abuso sexual. 

"A avó materna disse que a criança estava como se tivesse ingerido Diazepam e o médico de plantão suspeitou também de abuso, de estupro. Em Teresina, a assistente social entrou em contato e foi acionado SAMVVIS. Não tivemos informação se foi consumado ou não", conclui a conselheira tutelar. 


Graciane Sousa, Valmir Macêdo e Caroline Oliveira
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