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Assis desmente Prefeitura e aponta erros nos hospitais

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Em entrevista no Jornal do Piauí desta segunda-feira (5), o secretário estadual de Saúde, Assis Carvalho, rebateu declarações do novo presidente da Fundação Municipal de Saúde - FMS -, Firmino Filho, sobre o número de pacientes do interior do Estado atendidos no Hospital de Urgência de Teresina - HUT. Além de afirmar que os dados precisam ser corrigidos, ele apontou a situação dos hospitais da rede municipal como agravante na superlotação do Pronto Socorro.
 
Em entrevista hoje, Firmino Filho disse que a Prefeitura fez levantamento dos pacientes do interior e do Maranhão. Ele reconheceu a melhoria na resolutividade do HUT, mas afirmou que o fluxo de enfermos ainda é grande, mais da metade. "Nós queremos atender e vamos atender todo esse pessoal. Mas nós queremos ter os recursos financeiros para continuar a atender bem", disse Firmino, reivindicando compensações dos governos do Piauí e Maranhão.
 
Após ver a entrevista nos estúdios da TV Cidade Verde, Assis Carvalho disse que a Prefeitura não pode "passar números que precisam ser corrigidos". "Não faço palanque político com Saúde", afirmou o secretário, que ainda acrescentou não ser verídica a informação de que Teresina possui mais médicos que o Governo do Estado. Ele lembrou que cedidos pelo Governo, trabalham no município 200 médicos, e que 53% dos recursos de Saúde do Estado são destinados à Teresina.
 

 
Sobre compensação, Assis disse que o Governo já destina R$ 2 milhões por mês ao HUT, sem contar os recursos enviados pelo Ministério da Saúde. Além disso, ele usou a política para reclamar com os tucanos. "O PSDB derrubou a CPMF, que destinava recursos para a Saúde. É muito fácil pedir dinheiro de um lado e derrubar do ouro", retrucou o secretário.
 
Para completar, o secretário de Saúde comparou a resolutividade dos hospitais da rede estadual como sendo "infinitamente superior" aos da rede municipal, e atribuiu o inchaço nos atendimentos do HUT à questões de planejamento. "O HGV nunca passou dos 210 pacientes por dia. É preciso analisar a gestão interna do HUT, que está recebendo mais de 400. Se está recebendo tudo, é erro do hospital, que está recebendo ações lá da periferia que podiam ser resolvidas na comunidade", concluiu.
 
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