Durante entrevista coletiva concedida no Palácio de Karnak, o governador Wellington Dias anunciou no final da tarde desta segunda-feira (5) a saída de Cristiane Sekeff da Coordenadoria de Comunicação do Estado - CCom. Ela alegou questões pessoais para deixar o Governo. O professor e escritor Wellington Soares, um dos organizadores do Salão do Livro do Piauí - Salipi, toma posse às 9h de terça-feira. Outras mudanças foram anunciadas por Wellington em mais duas pastas.

 

 

Wellington explicou que Cristiane pretende se dedicar aos estudos e lecionar na área de Comunicação Social, e declarou que pretende continuar contando com a jornalista no Governo. "É uma questão pessoal, como disse o governador. Eu fiquei muito feliz com essa declaração do governador. É uma demonstração da vontade dele de que eu permaneça na equipe. Ele é uma grande figura humana e é alguém com quem a gente aprende muito", declarou em entrevista no Jornal Cidade Verde.

 

O ex-prefeito do município de Wall Ferraz, Rubens Martins, irmão do vice-governador Wilson Martins, será empossado nesta terça-feira na Secretaria de Desenvolvimento Rural - SDR. O atual titular, Élcio Portela, vai comandar a chefia de gabinete da vice-governadoria.

 

 

A terceira mudança foi anunciada na Central de Licitações, comandada até o momento por Ionice Pimentel. Ela também alegou questões pessoais e pediu afastamento em setembro, mas fica na pasta até o fim de janeiro, a pedido do governador, para concluir o projeto da nova lei de licitações. Em fevereiro, Alexandre Nogueira, advogado e funcionário da Infraero, assume a função.

 

 

Agência de Fomento
Wellington ainda anunciou que Adão Castro, diretor do extinto BEP - Banco do Estado do Piauí -, e que acompanhou todo o processo de incorporação do mesmo pelo Banco do Brasil, vai dirigir a Agência de Fomento criada recentemente por projeto aprovado na Assembléia Legislativa.

 

Sobre a Central de Licitações, Wellington ainda enalteceu o trabalho de Ionice, ressaltando que o pregão eletrônico do Piauí é referência nacional que ganhou a adesão de secretarias do Rio de Janeiro e São Paulo, do Governo Federal e até do Gabinete da Presidência. O sistema funciona em parceria com o Banco do Brasil.

 

O governador ainda afirmou que não queria mudanças em sua equipe, mas todas elas foram motivadas por decisões pessoais dos titulares das pastas.