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6ª Marcha das Margaridas deve levar mil piauienses a Brasília

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A 6ª edição da Marcha das Margaridas acontece nos dias 13 e 14 de agosto em Brasília. O ato reúne mulheres do campo, das florestas e das águas de toda a América Latina e defende a igualdade, autonomia e liberdade para as mulheres do campo. A ação é organizada desde 2000 pela Secretária de Mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Mazé Moraes, piauiense do município de Batalha.

Nesta edição, o Piauí participará com mais de mil representantes. A caravana contará com 25 ônibus, que levarão cerca de 1.250 mulheres, além de parceiros que irão por conta própria. Serão mais de 16 entidades participantes, entre Federações Estaduais de Agricultores, Sindicatos, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e União Brasileira de Mulheres (UBM).

A deputada estadual do Piauí, Elisângela Moura (PCdoB), ressalta a importância do lema escolhido para este ano: “Margaridas na luta por um Brasil com soberania popular, democracia, justiça, igualdade e livre de violência”. Como agricultora familiar e presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Piauí (Fetag-PI), a parlamentar conhece a necessidade da luta pelos direitos das comunidades do campo.

“Sabemos que não é fácil a conjuntura em que estamos vivendo, o governo não demonstra compromisso com nosso povo. Muitas políticas públicas voltadas para as Margaridas se encontram ameaçadas. Pedimos tranquilidade para que possamos ir e vir em paz e esperamos conseguir manter os direitos já conquistados em outras edições da marcha”, argumenta a deputada.

O ato final será realizado no dia 14 de agosto em frente à Esplanada dos Ministérios e vai reunir representantes de movimentos de defesa dos agricultores e trabalhadores rurais, movimentos estudantis, sindicais e movimentos das mulheres negras. “Queremos continuar juntos nessa luta contra a exploração, a dominação e todas as formas de violência das mulheres do nosso país”, afirma Elisângela.

 

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