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Major Paulo Roberto acredita que Solidariedade não fica com Firmino

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O vereador major Paulo Roberto declarou nesta quinta-feira (8), que não acredita que seu partido, o Solidariedade, vá apoiar o candidato do prefeito Firmino Filho (PSDB) nas eleições 2020. O parlamentar vive, embora não declarado, um conflito com a presidência da sigla, comandada no estado pelo deputado estadual Evaldo Gomes.

"Política é uma nuvem. Eu não acredito que o solidariedade vá ficar com o prefeito até o final. O partido hoje está no governo e temos mais três anos e meio de governo. Não acredito que esteja fechado totalmente com o prefeito Firmino Filho", disse durante entrevista ao Jornal do Piauí, da TV Cidade Verde.

"Gravem o que estou dizendo: amanhã saberemos se o partido estará no palanque do prefeito Firmino", acrescentou, após declarações de Evaldo dando conta que o Solidariedade pode indicar o vice do substituto de Firmino no Palácio da Cidade.

O parlamentar disse ainda que não decidiu se trocará de partido, mesmo sua permanência sendo colocada em cheque pela direção estadual da legenda. "Não decidi que vou sair do Solidariedade. Tenho 4 anos no partido. Cresci muito o partido na capital e tenho direito de concorrer a eleição pelo partido", declarou.

O vereador voltou a dizer que não foi ele quem rompeu com o prefeito Firmino, pelo contrário, sempre demonstrou fidelidade.

"Quem rompeu foi o prefeito que ficou chateado com a eleição da Câmara e rompeu comigo e o Jeová (presidente da Casa). Eu sempre fui fiel ao prefeito e costumo dizer que foi injustiça", afirmou.

Foto: Roberta Aline

Paulo Roberto destacou que até poderia se filiar ao PSDB, partido de Firmino. "Temos até março para tratar desse assunto. Eu não tenho pressa. Estou recebendo vários convites para disputar a eleição. MDB é um deles, o PSDB. O Edson Melo perguntou se eu tinha coragem de ir e eu disse que tinha", afirmou.

Sobre Evaldo Gomes, o vereador disse que até agora não teve problemas com o presidente da sigla.

"Não tenho desconforto. Sempre fui de batalha. Nenhuma eleição minha foi fácil. Eu não me sinto rejeitado, pois eu não vejo o Evaldo falando, se eu vir ai vamos pro debate. Eu posso conviver com o Evaldo e até voto nele se ele for candidato a prefeito. Agora se tiver desrespeito, vamos para a justiça. Quando ele chegou eu já estava. O partido dele acabou e ele veio. Enquanto tiver respeito está tudo certo", finalizou.

Hérlon Moraes
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