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Chefe da arbitragem é acusado de oferecer dinheiro para juízes

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A arbitragem brasileira está mais uma vez em xeque. E agora, a acusação é muito grave e aponta para o presidente da Comissão Nacional de Arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa. Segundo o presidente da Comissão do Futebol do Rio de Janeiro (Coaf-RJ) Jorge Rabello, o comandante da arbitragem brasileira fez  propostas indecorosas aos árbitros Djalma Beltrami (RJ), Wagner Tardelli (SC) e Alício Pena Júnior (MG) para que estes saíssem por conta própria do quadro de árbitros da Fifa. A denúncia foi divulgada pelo site oficial da Associação Nacional dos Árbitros de Futebol.

Em uma carta publicadada no site oficial da ANAF-RJ, Rabello acusa Corrêa de ter pedido a Beltrami que “cedesse sua vaga e seu escudo mediante compensação financeira”.

 - Em troca, os três árbitros seriam escalados mais vezes para apitar a Série A. Como o Sérgio Corrêa pode garantir isso se há o sorteio? O pior é que isso já estava decidido faz tempo. O presidente da Comissão Nacional de Arbitragem chegou a conversar sobre a passagem do escudo da Fifa até com o presidente da Federação do Rio, o Rubens Lopes - diz Rabello.

De acordo com o representante da arbitragem carioca, há um complô do dirigente Sérgio Corrêa para prejudicar os profissionais do Rio de Janeiro.

 - Por que tem três árbitros Fifa em São Paulo, três no Rio Grande do Sul e só havia um aqui no Rio. No ano passado tivemos 14 clássicos na cidade. O Estadual é de alta complexidade. Não entendo o critério da Comissão Nacional de Arbitragem. É preciso mais transparência na escolha dos juízes - desabfou o ex- árbitro.

 Jorge Rabello questionou o fato de a Comissão Nacional de Arbitragem ter prometido implementar um ranking de juízes e lembrou que até agora ninguém ascendeu ou foi rebaixado nas competições.

 - O ranking deveria ser feito para controlar a qualidade da nossa arbitragem. O juiz Fifa teria de tirar, por exemplo, nota 8 nas avaliações. Se fosse mal, seria rebaixado. Isso acontece na Europa. O Pierlluigi Colina apitou a Série B duas vezes porque foi mal na elite do futebol italiano.

 Por fim, o presidente da Comissão de Arbitragem do Rio, Jorge Rabello, criticou a realização de sorteios na escolha dos juízes brasileiros.

- Tem árbitro que dá uma sorte no sorteio. Os de São Paulo então apitam mais da metade do que os juízes de outros estados. O sorteio tem de acabar. Começou na Espanha e em Portugal e não existe mais por lá.
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