Foto: RobertaAline/CidadeVerde.com

O retorno antecipado do vereador Ricardo Bandeira à Câmara de Teresina se deve a decisão do partido de lançar candidato próprio em 2020. O presidente da sigla, vereador Luís André, cobra fidelidade dos parlamentares ao candidato do partido.

Hoje o PSL encontra-se dividido entre a ala mais ligada ao governo do presidente Jair Bolsonaro e o grupo que tem fortes relações com o prefeito Firmino Filho (PSDB). Luís André representa o segundo grupo, mas garante candidatura própria da legenda. 

Com isso, Ricardo Bandeira deve deixar a Secretaria de Economia Solidária antes do tempo previsto, que é março do próximo ano. Ricardo teria se comprometido em votar no candidato da sigla, ao contrário, da suplente Teresinha Medeiros, que perde a vaga com o retorno dele, e que insistira em apoiar o candidato do prefeito. 

“Tivemos várias conversas na sede do partido. Ele faz parte da executiva municipal do PSL de Teresina. Sempre conversamos abertamente, com transparência. O partido tem vários planos. Um é com os três vereadores de mandato. E nossa estratégia é até o final do ano saber se ele vai continuar na secretaria, se volta para a câmara. Em algumas conversas ele disse que pode voltar, mas é uma decisão pessoal dele. Não podemos esperar até o final de março. Precisamos saber logo para montar a chapa proporcional”, disse Luís André.
O vereador afirma que vai cobrar fidelidade das lideranças da sigla. Luís André diz que até janeiro o nome do candidato deve ser definido. 

“Seremos rigorosos. Não vamos abrir mão disso. Em janeiro vamos anunciar nosso candidato. Temos o nome de Valter Rei das Motos, tem a Rubenita Lessa, ligada ao Bolsonaro, e o Coronel Nixon que tem tempo para se decidir. Temos opções e a partir de janeiro vamos trabalhar para definir o nome do nosso candidato a prefeito em Teresina. Vamos ser rigorosos. O próprio Alexandre Frota foi expulso do PSL. Não vamos levar a esse meio, mas vamos ser rigorosos e transparentes. É preciso saber que o PSL tem candidato e quem quiser ficar no partido tem que apoiar o candidato e construir essa chapa de vereador. Não vamos deixa para o próximo ano”, disse.

Lídia Brito
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