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Sem medidas econômicas já teríamos atrasado salários, diz Merlong Solano

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O Piauí ainda está longe de “respirar” aliviado no meio da crise financeira que assola o país. Nesta terça-feira (24), o secretário de administração, Merlong Solano, classificou a situação do Piauí como "muito difícil". Segundo ele, se as medidas de economia não tivessem sido tomadas em anos anteriores, o Executivo já teria atrasado salários.

Merlong citou como exemplos de medidas adotadas pelo governo, o programa de gestão fiscal de 2017 e o controle rigoroso de despesas que, de acordo com o gestor, já propiciou uma economia 300 milhões de reais em relação ao que estava planejado. 

“O Piauí está numa situação muito difícil. Sem essas medidas nós já teríamos atrasado salário. Todas as iniciativas que o governador faz é para evitar esses males”, frisou.

O secretário destacou a coragem do governador de tomar decisões “corajosas” para evitar o colapso financeiro. “O governador Wellington Dias coordena muito bem a sua equipe de secretários e tem coragem de tomar decisões no tempo certo”, afirma.

Entre as decisões, segundo Merlong, a de mandar para a Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) quatro operações de crédito que, juntas, somam mais de R$ 3 bilhões.

Foto:  Yasmim Cunha

“Essas operações de crédito ajudam o estado. No caso do alongamento da dívida você desafoga logo no primeiro mês que a operação entrar em funcionamento a fonte zero, zero”, lembrou.

Merlong ressaltou que o estado está longe de comprometer sua capacidade de endividamento e confirma que novos empréstimos serão feitos no futuro.

“Mesmos com esses empréstimos nós ficaremos longe dos 200% da RCL e na medida que estes que já estão sendo contratados forem executados, o estado entrará com novas operações. Isso é para que o governador deixe para o futuro governante a condição de continuar programas de investimentos. Esse programa de investimento é para colocar no PPA”, afirmou, destacando que ainda não há valores fechados dessas futuras operações.

“Os valores não estão definidos. O governador Wellington Dias pensa no futuro: não vai esperar acabar o investimento do último empréstimo para pensar em um novo. Uma operação internacional demora dois anos para concretizar”, finalizou.

Hérlon Moraes
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