O secretário estadual da Fazenda, Antônio Neto, e o superintendente do Banco do Brasil, Euzivaldo Vivi Reis, estiveram reunidos na manhã de hoje(12) para avaliar o processo de incorporação do Banco do Estado do Piauí (BEP) e esclarecer dúvidas que ainda persistem entre os clientes.

O superintendente do BB afirmou que nesses casos, o servidor já havia feito um financiamento com o BEP, por algum motivo deixou de pagar e ultrapassou o prazo de 60 dias para renegociação. “Em qualquer Banco, caso não seja renegociada a dívida, o cliente é inserido automaticamente no SPC, Serasa. Mas, os gerentes de todas as agências estão à disposição dos clientes para rever cada caso”, destacou Euzivaldo Vivi Oliveira.

O secretário Antônio Neto enfatizou que as dívidas que estão sendo cobradas são de empréstimos consignados ou financiamentos contraídos com o BEP e que o Banco do Brasil vai continuar descontando.

Cobrança de Tarifas

Durante a reunião, o Superintendente garantiu que não está havendo cobrança de tarifas e que essa cobrança não leva ao SPC, Serasa. Ele afirmou que todo servidor público estará isento das taxas durante seis meses, que serão cobradas apenas após o término do prazo.

Euzivaldo Reis ainda informou que o pacote mais acessível de tarifas custará ao cliente R$ 16. O usuário do serviço terá direito a 12 folhas de cheque, quatro extratos bancários, 12 saques e 10 transferências por mês. “É o mais viável. É o necessário para o cliente no período de um mês”, destacou.

No processo de incorporação, 120 mil contas de servidores migraram do BEP para o Banco do Brasil. O superintende faz o alerta para que as questões pontuais sejam resolvidas junto aos gerentes de cada banco. “O que queremos é não causar transtornos aos clientes”.

Apesar das dúvidas, o secretário Antônio Neto avaliou como positivo o primeiro mês e destacou que alguns casos de transtornos aconteceram devido à mudança de sistema.

Flash de Caroline Oliveira (direto da Sefaz)
Záira Amorim (Da Redação)
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