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Deputados vistoriam Uespi do Dirceu, encontram lixo acumulado e reclamações de estudantes

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Atualizada às 12h01

Após protestos dos estudantes, os deputados de oposição fizeram uma vistoria no Campus Clóvis Moura da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), no bairro Dirceu Arcoverde, zona Sudeste de Teresina. Os alunos fizeram protesto e simbolicamente jogaram “o reitor” em um saco de lixo.

O diretor do Centro do Dirceu, Renné Aquino, diz que os estudantes já não acreditam mais nas promessas de regularização dos pagamentos. O campus Clóvis Moura recebe por mês recursos de R$ 5 mil, mas esse recurso atrasa três a cinco meses. 

"Soube da reunião, mas não compareci. As promessas de regularização ocorrem sempre. Isso já se arrasta há seis anos. Quando chega a cinco meses, eles fazem reuniões, prometem, pagam um mês e volta a atrasar. A Universidade tem um orçamento geral de R$ 250 milhões. Esse orçamento para toda a Universidade. O repasse de suprimento de fundo é para algo emergencial. A Universidade deveria ter um departamento de engenharia para atuar nas questões de emergência. São compras pequenas como lâmpadas, instalações elétricas. A Universidade não pode viver com suprimento de fundo", afirmou. 

O lixo é outro problema. Com a mudança na legislação, a prefeitura não faz mais o recolhimento no local. A Uespi tem que pagar para recolher o lixo. 

"Existem problemas sérios com relação aos terceirizados com três meses de atraso. A limpeza e serviços gerais encontra-se prejudicado. Administramos esse campus com um suprimento de fundo de R$ 5 mil e que não é repassado todo mês. A própria Universidade tem lixo acumulado, a Prefeitura não recolhe, é preciso pagar dentro dos recursos de R$ 5 mil", destacou.

Os alunos fazem críticas ao reitor Nouga Cardoso. Segundo o movimento de estudantes, o reitor seria omisso diante dos protestos doa alunos.

"Fizemos uma mesa redonda e o reitor não veio e não mandou ninguém. O reitor é para defender os interesses da Uespi e não ser amigo do governador. Ele age como se fosse um secretário do governador", disse a estudante Amanda Norberto que integra o movimento. 

A deputada Teresa Britto afirma que os deputados devem buscar medidas legais para resolver o problema da Uespi. Os deputados devem judicializar a questão. 

"Vamos recolher maior número de documentos possíveis para encaminhar em uma possível ação judicial. A situação da Uespi é crítica. Os terceirizados paralisaram. Os seguranças vão fazer greve. Os alunos não merecem essa situação", disse Teresa Britto.

O deputado Gustavo Neiva afirma que os deputados vão pressionar o governo. "Fazemos parte da comissão de educação e vamos mostrar essa situação na Assembleia. É preciso que os deputados pressionam o governador para se ter uma resposta. A Uespi não quer morrer", destacou.

A reitoria da Uespi enviou uma nota de esclarecimento informando que a Administração Superior tem se empenhado para minimizar os problemas enfrentados. Veja nota na integra:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A Administração Superior da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) ratifica que vem trabalhando para minimizar os problemas que afetam a universidade e que esse trabalho é conjunto de todos que fazem parte dela.

Pela Administração Superior, todas as ações são sempre apresentadas e discutidas por toda uma equipe formada por Pró-reitores, que também são docentes, e que juntos buscamos soluções para este momento grave de crise financeira que afeta todo o País e, em particular, afeta setores como o da Educação, que precisa de investimentos constantes.

Apesar das dificuldades, é essa equipe, e não somente um gestor, que foi para a reunião, ontem, dia 30, com a equipe de Governo para buscar soluções para demandas emergenciais da UESPI, como: pagamento dos terceirizados, atualização das bolsas dos estudantes, atuação dos preceptores de Medicina em hospitais públicos e déficit de professores.

O desejo dos discentes, docentes e sociedade em geral de termos uma UESPI grande e de qualidade é também o nosso e não estamos descansando para garantir isso a todos. Vamos continuar, em equipe, agindo e buscando medidas para manter a qualidade do ensino, pesquisa e extensão.

 

 

Lídia Brito
[email protected]

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