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Correia Lima deve ser julgado em breve, diz presidente do TJ

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O desembargador Raimundo Nonato Alencar concedeu entrevista nesta sexta-feira (16) à jornalista Virgínia Fabris, sobre o caso Correia Lima. Na reportagem veiculada no Jornal do Piauí de hoje, o presidente do Tribunal de Justiça do Piauí defendeu a categoria no que diz respeito ao andamento do caso, e anunciou que o ex-coronel da Polícia Militar, acusado de comandar o crime organizado no Estado, deve ir a julgamento em breve.
 

Alencar afirmou que "falta muito pouco" para que Corria Lima seja levado ao júri pela morte de um policial em Parnaíba, e o ex-coronel poderá ser condenado a mais anos de prisão. Somadas decisões da Auditoria Militar, Justiça do Piauí e Justiça Federal, Correia Lima tem mais de 30 anos de pena a serem cumpridos, o que faz o presidente do TJ não crer em liberdade ao chefe do crime organizado em curto prazo.
 
Sobre a patente de Correia Lima na Polícia Militar, que o governador Wellington Dias tirou há um ano com aprovação do TJ, Alencar garante que ele não é mais coronel. "Há recurso, e enquanto esse recurso não for julgado, a situação permanece a mesma", disse o desembargador, explicando que isso não implica dizer que o ex-coronel da PM sairá da custódia da PM. Ele explicou que isso é uma decisão do juiz das execuções penais, que ontem decidiu pela não transferência do preso.
 
 
A respeito da transferência, o desembargador disse ainda que o Ministério Público já havia tencionado pedir a saída do ex-coronel do Quartel da PM, mas recuou da decisão. "Há agora a perspectiva de um novo pedido", revelou Alencar, que passou a manhã reunido com o secretário de Segurança, Robert Rios. Ele foi pedir ajuda ao Judiciário e depois seguiu para o Ministério Público para tentar agilizar o processo de transferência para um presídio comum,
 
Ao secretário, o presidente do TJ ainda relatou os esforços do Judiciário em julgar os casos de Correia Lima. "Existem processos em sentença de pronúncia, e há recurso. É inevitável que esse recurso exista. [...] São mais de 30 anos de prisão impostos pelo judiciário piauiense. Será que isso não significa nada?", indagou Raimundo Nonato Alencar.
 
Virgínia Fabris (TV Cidade Verde)
Fábio Lima (da Redação)
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