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Sobe para 9 o número de mortes no desabamento do teto da igreja Renascer

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Uma mulher morreu às 6h30 desta segunda-feira na Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo devido aos ferimentos causados no desabamento do teto da igreja Renascer no final da tarde deste domingo (18) no bairro do Cambuci, na região central de São Paulo. Socorrida com diversos ferimentos, Luiza Silva Tomiu é a nona vítima da tragédia. Cerca de 90 pessoas ficaram feridas devido ao desabamento.

Além dela, morreram Maria de Lourdes da Silva, Acir Alves da Silva, 80; Dalva Ferreira de Oliveira, 70; Maria Amelia de Almeida, 60; Maria Erlisa, 48; Silva Gomes Moreira, 50; e a adolescente Gabriela Lacerda, 15. Uma pessoa ainda não foi identificada.

Entre os feridos, um jovem de 26 anos corre risco de morrer. Fábio Jonas de Oliveira, 27, sofreu afundamento de crânio, passou por cirurgia e permanece na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital das Clínicas.

As vítimas do acidente, segundo a assessoria de imprensa da denominação, foram encaminhadas para os prontos-socorros Vergueiro, Jabaquara, Vila Maria e hospital São Camilo.

A avenida localizada em frente à Renascer foi liberado pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) por volta das 4h50. Entretanto, a empresa recomenda evitar tráfego pela região.

Tragédia

A capacidade do prédio da sede da Renascer é para cerca de 1.800 pessoas sentadas. Trata-se do maior templo da igreja evangélica --onde Kaká, jogador de futebol do Milan, casou-se em 2005. O local também chegou a ser alvo de um incêndio, sem deixar vítimas, em setembro de 2006.

Segundo fiéis e vizinhos da igreja, o prédio passou por reforma havia três meses. A Renascer nega e diz que apenas a fachada teve a pintura renovada. Presidente da Renascer, o bispo Geraldo Tenuta Filho disse que a documentação e a manutenção do templo estavam em ordem.

A igreja afirmou ainda que toda a documentação do imóvel estava em ordem, e uma frente voluntária de pastores e bispos já foi montada para percorrer os hospitais que receberam as vitimas.
 
 
Fonte: Folha

 

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