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Grávida morreu de pneumonia e não por espancamento

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Foto: Roberta Aline

 

A morte de uma gestante de seis meses movimentou as polícias de Timon (MA) e Teresina nesta segunda-feira (16). Inicialmente foi divulgado que ela morreu vítima de espancamento.

O delegado Joelson Carvalho, da Delegacia de Homicídios de Timon informou que a grávida - Karoline da Silva, 22 anos - morreu vítima de pneumonia.

"Ela é soro positivo, tinha tuberculose e no dia 11, na última quarta-feira, deu entrada no hospital do Matadouro e foi levada para a Maternidade Dona Evangelina Rosa", disse o delegado.

A grávida chegou atordoada e em estado grave. Ela foi levada a UTI, lá teve um aborto, a criança não resistiu e logo depois a mãe e o bebê morreram.

Np óbito da paciente, ela morreu de infecção generalizada e com peneumonia. 

Ela estava sendo acompanhada na maternidade pela tia e o companheiro. 

O Hospital do Matadouro também se posicionou. Veja:

"A direção do Hospital Oseas Sampaio, no Matadouro, informa que Carolina da Silva Sousa, de 22 anos, deu entrada no Pronto Atendimento do Hospital por volta das 22:00h da terça-feira passada, dia 11 de dezembro, com falta de ar. Ela estava acompanhada do companheiro que tinha ferimentos provocado por arma branca na coxa. Os dois foram atendidos, medicados e Carolina ficou na observação tomando medicação. Em nenhum momento o casal comunicou ao hospital a gravidez. Na manhã dia 12, quinta-feira, foi feita a reavaliação médica de Carolina Silva onde o médico de plantão tomou conhecimento da gravidez e solicitou à regulação  a transferência  para a Maternidade Evangelina Rosa. O hospital  Oseas Sampaio está  em reforma mas mantém  os serviços  de urgência em funcionamento".

Nota da Maternidade Dona Evangelina Rosa

"A Assessoria de Comunicação da Maternidade dona Evangelina Rosa (MDER) esclarece que a paciente de iniciais C.S.S deu entrada  nesta Instituição no dia 11/12/2019, proveniente da Unidadade de Saúde Oséias Sampaio, no bairro Matadouro, segundo consta nos prontuários emitidos pelo SAMU. Em princípio, em nota emitida pela Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde, no último sábado (14), havia suspeita de que a jovem teria vindo a óbito no dia 13/12 em consequência de suposto espacamento, já que a paciente tinha várias escoriações pelo corpo, no entanto, o quadro em que a mesma deu entrada na Evangelina Rosa , segundo prontuário médico, era de insuficiência respiratória, sendo a causa da morte septicemia e pneumonia, em decorrência de patologias já existententes como tuberculosa e HIV, situação agravada pelo consumo de substâncias tóxicas. Ressaltamos que cabe à polícia ou à Unidade de Saúde que fez o atendimento esclarecer o que realmente ocorreu com a gestante antes de ter dado entrada na Maternidade".


Flash Yala Sena
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