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Quase 150 pacientes saíram do HUT sem alta médica e hospital faz alerta

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O Hospital de Urgência de Teresina (HUT) registrou 146 evasões de pacientes em 2019. A impaciência para esperar atendimento e resultado de exames são as principais causas das saídas destes pacientes que não aguardam ordem médica para ir embora da unidade de saúde. 

O enfermeiro Isaac Alcofrado, gerente de Pronto Atendimento do HUT, defende que o número de pacientes "fujões" é baixo em relação à quantidade de atendimentos feitos no ano passado, que foram mais de 50 mil. 

O perfil da maioria dos pacientes que saem do HUT sem alta médica é de usuários de drogas, idosos  ou até fugitivos da polícia. Outros não possuem paciência para aguardar resultado de exames, leitos para internação, ou transferência   e acabam preferindo deixar o hospital.

 "São alguns pacientes em observação, esperando  fazer exames para fechar diagnóstico e fazer o tratamento as vezes ficam um pouco impaciente com alguma demora. Por exemplo: a gente tem um protocolo que duas horas após a coleta de exames de sangue o resultado seja disponibilizado no sistema para o médico ver e fazer o diagnóstico do paciente. O paciente às vezes não tem paciência de esperar esse tempo, apesar de ser um tempo reduzido, o paciente sai do hospital e acaba assumindo a responsabilidade por sua saúde", disse o gerente de Pronto Atendimento do HUT.

O Hospital afirma, ainda, que grande parte deste 146 pacientes saiu sem o conhecimento da equipe de saúde, mas que as saída são registradas em sistema.

O gerente de  Pronto Atendimento faz um alerta e pede que para que os pacientes não saiam dos hospital antes de receberem o tratamento adequado.  Segundo ele, quando saem sem alta médica, alguns retornam ao HUT em estado grave.
O HUT explica, ainda, que quando um paciente manifesta vontade de sair do hospital mesmo sem ordem médica, ele assina um termo de responsabilidade. 

"A gente explica para esse paciente que ele necessita daquele cuidado, que ele precisa permanecer para que a gente trate todo o paciente. Quando a gente não consegue tratar aqui tenta transferir, mas às vezes o paciente não entende isso e infelizmente a gente não pode segurar porque ele tem direito de sair. Aqui não é uma prisão. Se ele for se evadir, assume a responsabilidade sobre a saúde dele, mas a gente deixa claro que não é nossa prática. A gente não quer que o paciente saia daqui sem a cura dele", destaca Isaac.

 

Izabella Pimentel
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