Ex-policial Ageu Alves
Após quase 10 horas de julgamento, o ex-policial civil Ageu Alves de Sousa, 43 anos, foi considerado inocente das acusações de homicídio. Ele foi levado ao júri popular sob alegação de que teria matado o traficante Erismar Cardoso da Silva, vulgo "Ratinho", ao lado de outros dois policiais, no bairro São Pedro, zona sul. O crime aconteceu em 13 de maio de 1998.
Os outros dois policiais supostamente envolvidos eram Antônio Carlos e Silvestre. Pesava contra eles a acusação de matar Ratinho com 11 tiros, três deles no queixo e outros três na boca. O traficante era acusado também de roubo e tinha quase 30 passagens pela polícia.
Os outros dois policiais supostamente envolvidos eram Antônio Carlos e Silvestre. Pesava contra eles a acusação de matar Ratinho com 11 tiros, três deles no queixo e outros três na boca. O traficante era acusado também de roubo e tinha quase 30 passagens pela polícia.
O julgamento aconteceu no Tribunal do Júri durante todo o dia, comandado pelo juiz Antônio Noleto. O júri inocentou Ageu por 6 votos a 1. "A defesa conseguiu provar de que Ageu não se encontrava no local onde a denúncia dizia que ele estava. O fato se deu na rua Porto, e Ageu se encontrava na avenida Valter Alencar. Portanto, não corroborou de nenhuma maneira para o delito", afirmou o advogado de defesa Marcos Vinicius Brito Araújo.
Ageu sendo julgado
Advogado de defesa
Acusado de participar da quadrilha desbaratada na Operação Valáquia, da Polícia Federal, que descobriu o esquema de saques fraudulentos em contas bancárias pela Internet, Ageu foi exonerado da Polícia Civil em março do ano passado.
Fábio Lima
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