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FMS divulga fluxo de atendimento para possível combate ao coronavírus em Teresina

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Foto: FMS

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina divulgou, recentemente, o fluxo de atendimento a ser seguido nos estabelecimentos de saúde diante de possíveis casos suspeitos de coronavírus, família de vírus que causa infecções respiratórias e que se alastrou na China. Nessas situações, a equipe de saúde notificará a FMS, observando o quadro clínico e o roteiro de viagem do paciente nos últimos 14 dias.

O fluxo de atendimento elaborado pela FMS leva em consideração as normas do Ministério da Saúde. Assim, o paciente com suspeita dessa infecção ficará em local isolado e deverá utilizar máscara de proteção. Na assistência, o estabelecimento de saúde colherá amostra de secreção respiratória, para realização de exames. Se o caso for grave ou o paciente precisar de internação, o Hospital de referência é o Natan Portela.

No Piauí, não há nenhum caso suspeito do novo Coronavírus. “Estamos discutindo ações que esperamos que não se efetivem, mas sabemos que existe uma possibilidade de haver casos e temos que estar preparados. Na FMS, a nossa equipe elaborou notas técnicas de apoio aos profissionais, plano de contingência e está organizando capacitações para um possível enfrentamento ao vírus”, explica o presidente da FMS, Charles Silveira.

A diretora de vigilância em saúde da FMS, Amariles Borba, explica que ainda não há vacina ou medicamento específico para combater o coronavírus, mas há medidas de suporte que devem ser implementadas. “No atendimento, deve-se levar em consideração, por exemplo, os demais diagnósticos diferenciais pertinentes e o adequado manejo clínico. Antes de considerar caso suspeito, é preciso que a equipe de saúde descarte primeiro doenças respiratórias comuns”.

Médico infectologista alerta para sintomas e prevenção

De acordo com o médico infectologista da FMS, Kelsen Eulálio, essa nova doença e os seus sintomas ainda são alvo de estudo pelos pesquisadores. “Mas os dados mais atuais apontam que os sintomas envolvem, principalmente, problemas respiratórios. A pessoa pode apresentar tosse, febre, dificuldade de respirar. É preciso que a população fique atenta para os sinais, principalmente se esteve na China ou tiver tido contato com alguém que veio desse país”.

O médico infectologista alerta a população sobre as medidas de prevenção, que incluem higienizar mãos com água e sabão ou com álcool em gel; cobrir nariz e boca ao tossir ou espirrar; não tocar nos olhos, nariz e boca com mãos sujas; manter cartão de vacina atualizado; e fazer limpeza e desinfecção de superfícies. “Já no ambiente hospitalar, se tiver algum caso suspeito, a equipe deve usar todos os equipamentos de proteção individual”, elenca.

Da Redação
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