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COI diz que não discute adiar ou cancelar Olimpíada por coronavírus

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Foto: Divulgação/CBB

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, disse nesta quarta-feira (4) que nem a entidade nem o comitê organizador dos Jogos de Tóquio discutem a possibilidade de adiar ou cancelar a Olimpíada deste ano em razão do surto de coronavírus.

"Na reunião do conselho executivo do COI, nem a palavra cancelamento tampouco a palavra adiamento foram mencionadas. Estamos totalmente comprometidos e continuamos trabalhando com a força-tarefa, e o mesmo é verdade para o comitê organizador", declarou após o encontro na Suíça.

Essa não é a primeira vez que o comitê nega que o evento possa ser cancelado, mas Bach percebeu a necessidade de ser mais enfático com relação ao tema nesta semana.

Na terça (3), a ministra de Tóquio-2020, Seiko Hashimoto, admitiu a possibilidade de adiamento dos Jogos. De acordo com ela, o contrato dos organizadores com o comitê prevê essa possibilidade.

"O COI tem o direito de cancelar os Jogos somente se eles não ocorrerem dentro de 2020. Isso pode ser interpretado como a possibilidade de os Jogos serem adiados, contanto que sejam realizados durante este ano", disse a ministra. "Estamos fazendo tudo o que podemos para assegurar que os Jogos sigam como planejado", completou.

O surto mundial de coronavírus, que tem como epicentro a China, tem impactado fortemente o mundo do esporte.

Muitos dos torneios preparatórios para os Jogos, principalmente aqueles que seriam realizados no continente asiático, tem sido adiados, realocados ou cancelados.

Preocupam especialmente a situação dos eventos que classificam diretamente para os Jogos e que podem afetar a realização dos torneios olímpicos caso não tenham uma solução em breve.

Nesta terça, a Federação Internacional de Basquete anunciou o adiamento do Pré-Olímpico de Basquete 3x3, que aconteceria de 18 a 23 de março, em Bengaluru, na Índia. O Brasil participaria da competição no masculino.

Até o momento, há quase 95 mil casos confirmados de infecção pelo vírus, a grande maioria na China, mas também em cerca de outros 70 países. Pouco mais de 3.000 pessoas morreram. O Brasil tem, atualmente, três casos confirmados.


Fonte: Folhapress 

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