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Médicos ameaçam greve em hospitais da capital

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Os médicos que trabalham na rede hospitalar do município podem parar as atividades em dias próximos. A categoria se reúne nesta terça-feira(3), às 19 horas, na sede do Sindicato dos Médicos do Piauí(Simepi), para discutir questões salariais e condições de trabalho em Teresina.

Segundo a vice-presidente do Simepi, Lúcia Santos, os profissionais que exercem as atividades nos hospitais de bairro sofrem com o excesso de trabalho e com baixos salários.
 
Médicos reclamam da grande quantidade de atendimento que são submetidos

“A remuneração é aquém do que a categoria deveria receber e há um atendimento excessivo. Alguns médicos chegam a fazer de 120 a 130 atendimentos por plantão e isso desgasta o profissional. São problemas antigos com endereços novos, como o HUT(Hospital de Urgência de Teresina)”, destacou a representante da categoria.

De acordo com relatos da própria categoria, o pronto-socorro do município, que tem menos de um ano de funcionamento, já passa por problemas administrativos. “Recebemos a informação do Dr. José Alencar, que é anestesista do HUT, que há uma sala cirúrgica fechada e que há duas semanas está faltando filme para o tomógrafo”, afirmou Lúcia Santos.

Todos esses pontos serão debatidos entre os profissionais durante assembléia da categoria. Caso não haja um diálogo com a Fundação Municipal de Saúde(FMS), os médicos não descartam possibilidade de nova greve na capital. “Não descartamos essa possibilidade, embora seja uma decisão que será tomada em assembléia. Queremos tornar os gestores sensíveis aos problemas”, concluiu.


Záira Amorim
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