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Documentos de mortos eram usados para fraudar o INSS

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Após a prisão de uma idosa e um suposto estelionatário na manhã desta quarta-feira (4), na agência do Banco do Brasil do Jockey Club, zona leste, a Delegacia do Idoso descobriu que pelo menos metade dos documentos apreendidos em poder de Maria Teresa Alves da Silva, 77 anos, usavam nomes de pessoas mortas. O caso já pode ser levado para a Polícia Federal no Piauí.
 
Maria Teresa veio de Caxias/MA, de onde era também um dos falecidos que teve seu nome usado indevidamente. Das três carteiras de trabalho em poder da idosa, que tentava sacar benefícios do INSS, duas usavam nomes de mortos. Com ajuda da Polícia Federal em Caxias, a Delegacia do Idoso de Teresina já investiga se o nome em outra carteira de trabalho e em uma carteira de identidade seguiram o mesmo procedimento no crime.
 
De acordo com o delegado Marllos Sampaio (foto), os documentos apenas apresentavam a fotos da idosa no lugar do dono original. O inquérito, que deve ser concluído em no máximo 10 dias, poderá ser encaminhado para a Polícia Federal do Piauí caso encontre indícios de que somente pessoas mortas foram usadas no crime.
Teresa, que deve passar a noite na Penitenciária Feminina, iria ganhar R$ 50 no golpe, enquanto Carlos, já procurado por estelionato no Maranhão e preso pela PF daquele Estado há dois anos, iria levar R$ 3 mil.
 
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