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Vigilância Sanitária elabora regras para retomada do comércio, diz diretora

A diretora da Vigilância Sanitária do Piauí, Tatiana Chaves, adiantou em entrevista nesta quarta-feira (29) que o órgão já elabora as regras que deverão ser cumpridas quando houver a reabertura do comércio. A medida gradual de isolamento social ainda não foi anunciada pelo governo.

“Já estamos escrevendo todas orientações sanitárias a serem aderidas por todos os trabalhadores das diversas atividades econômicas, para que eles cumpram totalmente para reduzir a propagação do vírus. Porque para iniciar essas atividades a gente precisa que todos iniciem com segurança para que a gente não tenha uma retomada da circulação do vírus”, explicou Tatiana.

Uso de máscaras

A diretora da Vigilância Sanitária explica que a obrigatoriedade para o uso de máscara é mais educativa do que punitiva. “Não temos intenção de multar. A intenção da vigilância é de salvar vidas”, disse.

A Vigilância está fazendo o acompanhando aos estabelecimentos para o devido uso dos equipamentos de segurança e normas de higiene. 

“A máscara, ela nos garante uma redução de transmissão da propagação do vírus. Tanto eu me protejo como protejo o outro que está próximo a mim. Essa situação é necessária para que partículas que sejam colocadas a partir de espirros e tosses elas sejam minimizadas”, explicou.

Vigilância no interior

De acordo com Tatiana, desde o dia 17 de março quando foi decretado o isolamento, mais de 2.500 pessoas vindas de outros estados foram alvo de termos de quarentena, garantindo que elas ficassem isolada, com uso de máscara e sendo monitorado pelas vigilâncias municipais.

“Essas 3 mil pessoas contaminadas iriam contaminar exponencialmente mais de 100 mil pessoas”, afirmou. “As pessoas são orientadas para serem separadas no domicílio, incluindo manipulação de utensílios, uso do vaso sanitário”, exemplificou. 

Manejo dos cadáveres

A vigilância também está orientando os processos de velório e enterro corpos que estão com restrições para evitar aglomerações entre o público familiar, com máximo 10 pessoas. Os caixões dos pacientes com óbitos confirmados são lacrados e higienizados antes de serem expostos aos poucos familiares.

Valmir Macêdo
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