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Covid: atendimentos de outros estados crescem e Wellington Dias promete falar com governadores

Foto: Reprodução Youtube Governo do Piauí

O governador Wellington Dias afirmou nesta segunda-feira (18), durante uma live, que cresceram no estado os atendimentos a pacientes do Maranhão contaminados com a covid-19. Isso deixa o Piauí em alerta por conta da ocupação de leitos. Dias prometeu acionar o governador do Maranhão, Flávio Dino, e, além dele, manter diálogo com os governadores do Ceará e Pernambuco.

"Cresceu o número de pacientes do Maranhão. Vou conversar com o Flávio Dino, com o Ceará e Pernambuco", disse o governador, alertando para o crescimento da demanda por leitos de UTI no estado.

"Em Teresina ultrapassamos mais de 50% das vagas de leitos de UTI. Isso nos remete ao alerta porque não queremos entrar em colapso no nosso sistema. Nos vários municípios que tem leitos precisamos garantir o atendimento", disse o governador.

Durante a live, o governador falou ainda do índice de isolamento no estado durante o fim de semana após as novas medidas restritivas. "O resultado foi positivo. Fizemos medidas restringindo o que abre e não abre, com operação voltada para a Lei Seca, que prossegue em operação nacional com o objetivo de reduzir acidentes provocados por pessoas alcoolizadas dirigindo", afirmou.

"O Piauí vinha com índice de isolamento social muito baixo e alcançamos 55, 4% no domingo. No Maranhão foi de 48%. Tivemos crescimento na sexta-feira e no sábado e quero comemorar Teresina e nas cidades onde o crescimento foi elevado. O isolamento resulta em menos contaminações. Adotamos essa medida porque tivemos um período em que o índice de isolamento estava na casa de 42% e havia necessidade de decisão", acrescentou.

Segundo o governador, o Piauí ficou em 4º no país em isolamento durante o fim de semana. "Ficamos entre os maiores isolamentos sociais do Brasil. Chegamos a quarto lugar em isolamento social na sexta-feira. No sábado fomos para a décima posição e no domingo ficamos na sexta posição no Brasil. Alcançamos o resultado planejado. Menos pessoas transmitiram o coronavírus", declarou.

Protocolo de atendimento

Wellington falou ainda dos protocolos aplicados no estado para uso de medicamentos no tratamento da covid-19. "Reitores da UFPI, UESPI, cientistas, com pessoas da academia, médicos, farmacêuticos, tratando da organização de um grupo de trabalho que organiza dois protocolos para o uso de medicamentos.  Desde março adotamos um protocolo de acordo com a decisão do médico. O estado não pode obrigar o médico a usar um medicamento. Não há nenhuma vacina para coronavírus, mas algumas experiências com medicamentos. Com esse grupo de trabalho vamos acompanhar o que acontece no mundo e no Brasil", declarou.

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Lídia Brito
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