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Monitor de Secas registra menor área com seca no Piauí desde julho de 2014

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A mais recente atualização do Monitor de Secas, coordenado pela Agência Nacional de Águas (ANA), aponta que no Piauí aconteceu a redução da área com seca, que caiu de 49,94% para 43,68% entre maio e junho. 

Segundo o Monitor de Secas, este é o menor percentual do fenômeno no território piauiense desde o início do monitoramento , que começou em julho de 2014. Por outro lado, a intensidade do fenômeno aumentou com a leve ampliação do território piauiense com seca moderada, passando de 14,46% para 14,48% do total.

Em junho houve registro de chuva no Piauí, onde os acumulados variaram entre 2mm e 100mm. Considerando ainda os acumulados de precipitações observados nos meses anteriores, houve uma leve redução da seca fraca em uma pequena área da faixa central do estado. A seca moderada e a seca grave continuaram restritas ao extremo sul, onde o Piauí faz divisa com a Bahia. Em todo o estado, esta seca se apresenta com impactos somente de longo prazo.

 Com as chuvas de junho, o Monitor de Secas registrou uma redução das áreas com o fenômeno em sete estados: Alagoas, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Por outro lado, houve o aumento das áreas com o fenômeno em cinco estados: Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Em Tocantins a área se manteve estável. No caso do Rio de Janeiro, que entrou no Mapa do Monitor em junho, foi registrada seca pela primeira vez no estado. Assim como aconteceu em maio, no mês passado todas as 15 unidades da Federação apresentaram partes de seus territórios sem registros de seca.

 Em cinco estados houve a redução da gravidade das secas: Bahia, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco e Sergipe. Em Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Maranhão e Rio Grande do Norte continuam existindo somente áreas com seca fraca. Em Tocantins, a severidade do fenômeno permanece variando de fraca a grave em mudanças em relação a maio. Já no Piauí aconteceu um leve aumento da área com seca moderada, enquanto no Rio de Janeiro foi identificada uma porção com seca fraca. Como é a primeira vez que DF e Goiás constam do acompanhamento, ainda não é possível comparar a situação de ambos em relação a meses anteriores.

 Monitor das Secas

O Monitor de Secas tem uma presença cada vez mais nacional, abrangendo quatro das cinco regiões do Brasil, o que inclui os nove estados do Nordeste mais Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Tocantins, Goiás e Distrito Federal – estes dois incluídos neste mês no Mapa do Monitor. Tanto Mato Grosso do Sul quanto os três estados da região Sul (Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina) já receberam treinamento e iniciaram a etapa de testes para entrar no Monitor, o que já pode acontecer nos próximos meses.

 O Monitor realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores de seca e nos impactos causados pelo fenômeno em curto e/ou longo prazo. Os impactos de curto prazo são para déficits de precipitações recentes até seis meses. Acima desse período, os impactos são de longo prazo.

 Essa ferramenta vem sendo utilizada para auxiliar a execução de políticas públicas de combate à seca e pode ser acessada tanto pelo site monitordesecas.ana.gov.br quanto pelo aplicativo Monitor de Secas, disponível gratuitamente para dispositivos Android e iOS. Clique aqui para verificar a situação de junho de 2020 em todos os estados com o Monitor de Secas.

 
Da redação
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